Persona é um arquétipo, ou seja, é uma pessoa fictícia que representa um grupo específico de pessoas.
Personas
Normalmente ela é usada para representar um grupo de clientes que compartilham algumas características comuns e ajudam a nos manter focados nas pessoas para as quais estamos projetando.


Essa ferramenta também ajuda a não perdermos de vista as necessidades, dores, desejos, preferências e hábitos dessas pessoas.
Essas pessoas fictícias contribuem até para sabermos as posses como, por exemplo, modelos de celulares usados, os computadores, os tipos de locomoção, o emprego e outros detalhes.
Ela pode ser usada em diversos momentos do projeto como, por exemplo, no começo para conhecermos os nossos clientes.
Também pode ser usada durante o desenvolvimento da solução para não perdermos de vista as características dos nossos clientes e mesmo na melhoria das nossas soluções, seja inspirando ou guiando decisões e ideações.
Sua característica principal é a riqueza de detalhes, o que a torna ideal para um aprofundamento qualitativo no comportamento dos clientes.
Protopersona
Protopersona é uma redução da persona, normalmente ela traz menos informações que a primeira e foca mais nas necessidades, dores e desejos.


Detalhes como hábitos e posses costumam ficar fora dessa ferramenta.
Normalmente ela é usada para conceituação inicial, principalmente em sessões de Design Sprint (ou Concept Sprint).
Ela é útil para resumir aprendizados rápidos nascidos de Entrevistas Rápidas, por exemplo, e ajudam a humanizar o público-alvo para o qual estamos projetando.
A protopersona tanto pode nascer de uma persona completa, como pode ser criada durante o processo e depois ser aprimorada para se tornar uma persona detalhada.
Também podemos ter diferentes elementos em protopersonas dependendo do objetivo, como, por exemplo, podemos ter pontos diferentes para uma protopersona de marketing e vendas.


Perfis extremos
Perfis extremos são personas caricatas, ou seja, é uma persona que ressalta pontos muito diferentes dentro do nosso grupo de clientes.


O perfil extremo foca mais em comportamento e menos em poder aquisitivo, portanto, um exemplo de perfil extremo seria um apaixonado por cinema, que vai até fantasiado nos dias de estreia, e uma pessoa que não gosta de cinema de forma alguma.
O perfil extremo é útil para sabermos os limites do nosso público, e eles são normalmente os primeiros a serem convidados para Entrevistas de Profundidade.
Dessas entrevistas colhemos insights para o serviço a ser criado, pois se conseguirmos criar um serviço que atenda necessidades e desejos de ambos os perfis extremos, atenderemos todos que estiverem entre um perfil e outro, consequentemente.
Uma maneira de construir os perfis extremos é fazer Entrevistas Rápidas com seu público e a partir dessas entrevistas definir os perfis.
Fato interessante é que o desenho gráfico usado para representar os perfis extremos é baseado no modelo da Distribuição Normal, também conhecido como Curva de Gauss (por causa de Carl Frederich Gauss que o descreveu em um estudo em 1809) ou ainda Curva do Sino (Bell Curve), por causa do seu formato.
Referências
Livework Brasil. Disponível em: <http://www.liveworkstudio.com.br/>. Acesso no dia da postagem.
EISE Lab. Disponível em: <http://eiselab.com.br/>. Acesso no dia da postagem.
NN Group. Disponível em: <https://www.nngroup.com/videos/personas-101/>. Acesso no dia da postagem.