Esses dias publiquei um post e aconteceu algo curioso.
Duas pessoas comentaram.
Uma delas escreveu:
“Poxa, que legal! Concordo totalmente. Me sinto assim também.”
A outra disse:
“Falou, falou e não disse nada. Que porcaria não serve para nada.”
O mesmo post.
O mesmo texto.
As mesmas palavras.
E reações completamente opostas.
Fiquei pensando nisso e lembrei de um livro que li há muito tempo chamado O Sucesso Não Ocorre por Acaso.
Em um trecho, o autor diz algo assim:
“A mensagem é a mesma. O que muda é quem a recebe.”
E é exatamente isso.
O valor do conteúdo não está só em quem o cria ou no conteúdo em si, mas em quem vai recebê-lo.
A gente se conecta com o que encontra eco dentro da gente.
Se há um “gancho interno” pronto para aquele tema — uma lembrança, uma dor, um desejo, uma curiosidade… —, a mensagem nos toca.
Se não há, ela passa batida ou parece insignificante.
O post, o livro, o filme, a palestra… são os mesmos.
Mas o estado interno de quem recebe muda completamente a experiência.
E o mais interessante: esses “ganchos” mudam com o tempo.
Coisas que um dia nos encantaram podem perder o sentido.
E outras que ignorávamos passam a nos tocar profundamente.
Hoje entendo que nem tudo que produzo vai tocar todo mundo, e tudo bem.
Produzir com a minha verdade é o que importa neste momento.
Porque a mensagem vai encontrar quem está aberto e pronto para ouvir o que eu tenho a dizer, do meu jeito, e essas pessoas são as mais importantes para mim.
E você?
Já se pegou gostando de algo que antes achava bobo, ou o contrário?
Muito provavelmente não foi o conteúdo que mudou e sim você.



