Hoje me lembrei de uma situação que vivi há alguns anos.
Um caso difícil, mas que me ensinou muito sobre liderança e colaboração.
No time, havia uma pessoa extremamente competente.
Tecnicamente, uma das melhores.
Mas, com o tempo, ficou claro que ela acreditava ser uma espécie de “estrela”, alguém acima do grupo.
O problema é que, por mais que a performance individual fosse excelente, o relacionamento interpessoal era tóxico.
O time estava desgastado, o clima pesado e o trabalho coletivo travava.
Depois de muitas tentativas de alinhamento e feedback, veio a decisão mais difícil: o desligamento.
Não por falta de capacidade técnica, mas porque nenhuma competência compensa a falta de colaboração.
Essa experiência me marcou.
Me fez entender que em equipes colaborativas, ninguém ganha sozinho.
Não adianta ter uma “estrela” brilhando mais que o resto se o time inteiro está na sombra.
É como em esportes coletivos: um jogador pode ser talentoso, mas se não passa a bola, o time perde.
E, na vida corporativa, não é diferente.
Por isso, hoje valorizo muito mais os profissionais que sabem conectar suas habilidades com as dos outros.
Que têm humildade para somar e empatia para ouvir.
Que entendem que o sucesso do grupo amplifica o sucesso individual e não o contrário.
Ser excelente tecnicamente é importante.
Mas não é suficiente.
A gente precisa ser ético, colaborativo e humano.
Porque, no fim, trabalhamos com pessoas e é na conexão entre pessoas que o melhor trabalho acontece.
E você?
Já passou por uma situação parecida onde uma “estrela” acabou sufocando o time?
Como você lida com esse equilíbrio entre talento individual e trabalho colaborativo?



