Adaptar é melhor que mudar tudo

Hoje passei por uma postagem no LinkedIn que me fez parar.

Era uma simples foto de um cartaz numa papelaria, dizendo:

“Proibido testar canetas. Dirija-se ao caixa.”

Carreira VOA Horizontal

Até aí, tudo normal.

Mas o detalhe é que o próprio cartaz estava coberto de riscos e rabiscos, as pessoas testavam as canetas exatamente sobre o papel que proibia isso.

A imagem me arrancou um sorriso.

E me fez pensar sobre algo que aprendi (e reaprendo) todos os dias trabalhando com design:

não adianta lutar contra o comportamento natural das pessoas.

Em design, existe um princípio muito claro:

→ Em vez de tentar mudar o comportamento, adapte sua solução ao que já acontece.

Ou seja: as pessoas já agem de uma certa forma e, em vez de forçar uma nova regra, o melhor caminho é entender o porquê daquele comportamento e trabalhar junto dele, redirecionando o fluxo para o resultado desejado.

E isso não vale só para design.

Vale para liderança, comunicação e até para a vida pessoal.

Muitas vezes, quando tentamos mudar algo — um processo, um hábito, uma cultura ou até nossa própria carreira —, começamos lutando contra o que é natural.

Queremos impor uma nova regra, um novo jeito, uma nova estrutura…

Mas esquecemos que a mudança real nasce da observação, não da imposição.

Por isso, essa foto virou uma metáfora perfeita:

as pessoas vão continuar testando as canetas, não porque são teimosas, mas porque é um comportamento intuitivo.

Elas querem ver o resultado antes de comprar.

E isso não é um problema; é uma pista.

Na próxima vez que você for propor uma mudança, seja em um projeto, um processo ou em si mesmo, tente olhar primeiro como as coisas já acontecem.

A resposta pode estar bem ali, rabiscada em cima do “proibido testar”.

Apresentações Faberfield Horizontal

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