Recentemente, terminei uma conversa com uma pessoa que eu mentoro.
Em certo momento, ela me disse:
“Poxa, queria que você fosse mais incisivo… briga comigo! Assim eu reajo mais.”
Na hora, respondi algo que virou uma reflexão importante:
“Eu não vou ser seu carrasco. Você já faz isso muito bem sozinho.”
A verdade é que muita gente já vive em modo autopunição.
Se cobra o tempo todo, se culpa por não entregar o suficiente, se compara com os outros e ainda acredita que só vai evoluir se alguém “pegar pesado”.
Mas o que percebo é justamente o contrário.
A maioria das pessoas não precisa de mais alguém que as pressione.
Precisam de alguém que ajude a reorganizar o pensamento, fazer boas perguntas e redescobrir o ritmo certo para seguir.
Na vida profissional, produtividade não deveria significar sofrimento.
É possível alcançar resultados com leveza, clareza e constância, sem perder saúde mental, emocional ou física no processo.
Como mentor, meu papel não é brigar com ninguém.
É provocar reflexões, apresentar métodos, sugerir ferramentas e ajudar cada pessoa a encontrar dentro de si o próprio impulso de movimento.
Porque, no fim das contas, você vai estar sozinho em muitas decisões.
E se o combustível for só culpa e cobrança, ele acaba antes da linha de chegada.
Então, talvez o primeiro passo não seja trabalhar mais, mas se tratar melhor.
A produtividade sustentável começa quando a gente aprende a parar de se punir e começa a se escutar.
Trabalhar duro não precisa ser sinônimo de se machucar.
Você pode crescer, evoluir e conquistar seus objetivos com leveza, e esse é o propósito do meu trabalho.



