As 12 tecnologias disruptivas que vão mudar nossa sociedade

As 12 tecnologias disruptivas apresentadas no estudo da McKinsey representam um conjunto de avanços que vão mudar a forma da nossa sociedade.

Elas já estão presentes no nosso dia-a-dia e a tendência é se tornarem ainda mais fortes e recorrentes, nos impactando cada vez mais.

Líderes empresariais e políticos já se preparam para os desafios que virão e também já estudam como usar essas tecnologias para o bem comum das pessoas e de seus negócios.

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Os desafios não serão triviais e precisarão de uma grande capacidade inovativa e adaptativa de todos nós.

De qualquer modo, elas também representam uma fonte nova e incrível de oportunidades que poderão nos tornar melhores e mais conectados.

De modo geral, essas doze tecnologias são:

  1. A internet móvel
  2. Automação do trabalho intelectual
  3. A internet das coisas
  4. Tecnologia em Nuvem
  5. Robótica avançada
  6. A próxima geração do sequenciamento dos genes
  7. Veículos autônomos e quase autônomos
  8. Armazenamento de energia
  9. Impressão 3D
  10. Materiais avançados
  11. Energia renovável
  12. Exploração avançada de petróleo e gás

A seguir algumas citações contidas no Tecnologias disruptivas: Os avanços que vão transformar a vida, os negócios e a economia global (Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy) da McKinsey&Company.

O relatório explora 12 tecnologias emergentes que tem maior potencial de impactar a economia e a vida humana até o ano de 2025 e foi organizado por James Manyika, Michael Chui, Jacques Bughin, Richard Dobbs, Peter Bisson e Alex Marrs.

Citações selecionadas sobre a apresentação do relatório de tecnologias disruptivas

“Acreditamos que essas tecnologias terão um impacto grande e disruptivo na sociedade. Mais importante ainda, os resultados de nossa pesquisa mostram que os líderes empresariais e os políticos – e a sociedade em geral – enfrentarão mudanças em muitas frentes: na forma como as empresas se organizam, como os empregos são definidos, como usamos a tecnologia para interagir com o mundo (e um com os outros) e, no caso da próxima geração do estudo do genoma, como entendemos e manipulamos os seres vivos” (MANYIKA et al., 2013, prefácio-1).

“Elas [as 12 tecnologias disruptivas] compartilham quatro características básicas: alto potencial de mudar o cenário tecnológico, amplo alcance e impacto social, grande possibilidade de gerar valor econômico e substancial poder de gerar disrupção na economia. Muitas tecnologias têm o potencial de atender a esses critérios, mas os líderes precisam se concentrar em tecnologias cujo impacto esteja próximo o suficiente para serem antecipadamente planejadas e preparadas. Portanto, nos concentramos em tecnologias que acreditamos ter um potencial significativo de impulsionar a economia e a disrupção até 2025” (MANYIKA et al., 2013, p. 2).

“01. A Internet Móvel: Em apenas alguns anos, os dispositivos portáteis habilitados para Internet passaram de um luxo de alguns poucos para um modo de vida para mais de um bilhão de pessoas que possuem smartphones e tablets. Nos Estados Unidos, estima-se que 30 por cento da navegação na Web e 40 por cento do uso de mídias sociais são feitas a partir de dispositivos móveis; Até 2015, o uso da Web sem fio deverá exceder o uso com fio. Conectividade ubíqua e uma proliferação explosiva de aplicativos estão permitindo que os usuários façam suas rotinas diárias com novas formas de conhecer, perceber e até mesmo interagir com o mundo físico. A tecnologia da Internet móvel está evoluindo rapidamente, com interfaces intuitivas e novos formatos, incluindo dispositivos vestíveis [wearable]. A Internet móvel também possui aplicações em empresas e no setor público, permitindo ofertas mais eficientes de muitos serviços e criando oportunidades para aumentar a produtividade da força de trabalho. Nas economias em desenvolvimento, a Internet móvel poderia trazer milhares de pessoas para o mundo conectado” (MANYIKA et al., 2013, p. 6).

“02. Trabalho intelectual automatizado: Os avanços na inteligência artificial, na aprendizagem de máquinas [machine learn] e nas interfaces naturais para usuários (por exemplo, reconhecimento de voz) tornam possível automatizar muitas tarefas do trabalho intelectual que, por muito tempo, foram consideradas impossíveis ou impraticáveis para as máquinas. Por exemplo, alguns computadores podem responder perguntas “não estruturadas” (ou seja, as que são colocadas em linguagem normal, em vez de serem escritas com precisão em softwares de busca avançada), para que funcionários ou clientes sem treinamento especializado possam obter informações por conta própria. Isso abre possibilidades de mudanças radicais na forma como o trabalho intelectual é organizado e executado. Ferramentas de análise sofisticadas podem ser usadas para aumentar os talentos de funcionários altamente qualificados, e como cada vez mais tarefas do trabalho intelectual podem ser feitas por máquinas, também é possível que alguns tipos de trabalhos possam se tornar totalmente automatizados” (MANYIKA et al., 2013, p. 6).

“03. A Internet das coisas: A Internet das coisas – que incorpora sensores e agentes em máquinas e outros objetos físicos para trazê-los ao mundo conectado – está se espalhando rapidamente. Desde o monitoramento dos produtos em uma fábrica e da medição da umidade em um campo de agricultura, até o rastreamento do fluxo de água através dos tubos pela cidade, a Internet das Coisas permite que empresas e organizações do setor público gerenciem ativos, otimizem o desempenho e criem novos modelos de negócios. Com o monitoramento remoto, a Internet das coisas também possui um grande potencial para melhorar a saúde de pacientes com doenças crônicas e acabar com uma das principais causas do aumento nos custos dos cuidados com a saúde” (MANYIKA et al., 2013, p. 6).

“04. Tecnologia em Nuvem: Com a tecnologia da Nuvem, qualquer aplicação ou serviço de computador pode ser entregue através de uma rede ou da Internet, com um software local mínimo ou mesmo nenhum, e baixo poder de processamento requerido. Para fazer isso, os recursos de TI (como computação e armazenamento) são disponibilizados de acordo com a necessidade – quando é necessária uma capacidade extra, ela é adicionada de forma transparente, sem exigir investimento inicial em novos equipamentos ou programação. A nuvem está permitindo o crescimento explosivo de serviços baseados na Internet, desde a pesquisa e a transmissão de mídia, até o armazenamento de dados pessoais (fotos, livros e música), bem como os recursos de processamento em segundo plano que permitem aos dispositivos móveis da Internet fazer coisas como responder comandos falados. A nuvem também pode melhorar a economia da TI para empresas e governos, além de proporcionar maior capacidade de resposta. Finalmente, a Nuvem pode permitir modelos de negócios totalmente novos, incluindo todos os tipos de serviço públicos” (MANYIKA et al., 2013, p. 6).

“05. Robótica avançada: Nas últimas décadas, os robôs industriais assumiram empregos fisicamente difíceis, perigosos ou sujos, como soldagem ou pintura por pulverização. Esses robôs costumavam ser caros, volumosos e inflexíveis – aparafusados ​​ao chão e cercados para proteger os trabalhadores. Agora, os robôs mais avançados estão ganhando formas aprimoradas, mais destreza e inteligência, graças aos avanços acelerados em design de máquinas, inteligência artificial, comunicação máquina-a-máquina, sensores e agentes. Esses robôs são mais fáceis de trabalhar e interagir. Eles têm se tornado compactos e adaptáveis, o que permite implantá-los com segurança ao lado dos trabalhadores. Esses avanços podem possibilitar a substituição de humanos por robôs em mais tarefas de fabricação, bem como em um número crescente de empregos de serviços, como limpeza e manutenção. Esta tecnologia também pode permitir novos tipos de robôs cirúrgicos, próteses robóticas e aparelhos de “exoesqueleto” que podem ajudar pessoas com mobilidade limitada a se locomover normalmente, ajudando a melhorar e ampliar a longevidade de vidas humanas” (MANYIKA et al., 2013, p. 7).

“06. A próxima geração do sequenciamento dos genes: A próxima geração dos estudos em genoma casa com os avanços na ciência do sequenciamento e a modificação do material genético com os recursos de análise de dados (big data) mais recentes. Hoje, um genoma humano pode ser sequenciado em algumas horas e por alguns milhares de dólares, uma tarefa que levou 13 anos e US $ 2,7 bilhões para ser realizada durante o Projeto Genoma Humano. Com sequenciamento rápido e poder de computação avançado, os cientistas podem testar sistematicamente como as variações genéticas podem trazer características específicas e doenças, em vez de usar tentativas e erros. Máquinas de sequenciamento de baixo custo podem ser usadas em diagnósticos de rotina, melhorando significativamente os tratamentos ao combinar o tratamento certo para os diferentes tipos e características dos pacientes. O próximo passo é a biologia sintética – a capacidade de personalizar os organismos com precisão através da “escrita” do DNA. Esses avanços no poder e na disponibilidade da ciência genética podem ter um impacto profundo na medicina, na agricultura e até mesmo na produção de substâncias de alto valor, como os biocombustíveis, bem como acelerar o processo de descoberta de drogas medicinais” (MANYIKA et al., 2013, p. 7).

“07. Veículos autônomos e quase autônomos: Agora é possível criar carros, caminhões, aeronaves e barcos que sejam total ou parcialmente autônomos. De drones no campo de batalha até o automóvel autodirigido do Google, as tecnologias para “visão” mecânica, inteligência artificial, sensores e agentes que tornam essas máquinas possíveis estão melhorando rapidamente. Na próxima década, os drones e submersíveis de baixo custo e comercialmente disponíveis podem ser usados para uma variedade imensa de aplicações. Carros e caminhões autônomos poderiam permitir uma revolução no transporte terrestre – uma vez que existam regulamentos que permita isso e haja aceitação pública. Apesar disso, há também um valor substancial nos sistemas que ajudam os motoristas na direção, frenagem e prevenção de colisões. Os benefícios potenciais de carros e caminhões autônomos incluem aumento da segurança, redução das emissões de CO2, mais tempo de lazer ou de trabalho para motoristas (que não precisarão mais se focar em dirigir) e o aumento da produtividade na indústria de transporte rodoviário” (MANYIKA et al., 2013, p. 7).

“08. Armazenamento de energia: A tecnologia de armazenamento de energia inclui baterias e outros sistemas que armazenam energia para uso posterior. As baterias de íons de lítio e células de combustível já estão alimentando veículos elétricos e híbridos, além de bilhões de dispositivos eletrônicos de consumo portáteis. As baterias de íons de lítio, em particular, tiveram aumentos consistentes no desempenho e nas reduções de preço, com o custo por unidade de capacidade de armazenamento diminuindo drasticamente ao longo da última década. Ao longo da próxima década, os avanços na tecnologia de armazenamento de energia poderão fazer com que os veículos elétricos (híbridos, híbridos plug-in e totalmente elétricos) consigam competir diretamente com os veículos cuja base usa motores de combustão interna. Na rede elétrica, as baterias com sistemas avançados de armazenamento podem ajudar na integração de energia solar e eólica, melhorando a qualidade e ainda controlando as variações de frequência, lidando com as cargas máximas e reduzindo os custos, permitindo assim que os serviços públicos adiem a necessidade de expansão desse tipo infraestrutura. Nas economias em desenvolvimento, os sistemas de bateria alimentadas por energia solar têm o potencial de levar energia confiável para locais que nunca se alcançou antes” (MANYIKA et al., 2013, p. 8).

“09. Impressão 3D: Até agora, a impressão em 3D foi amplamente utilizada por designers de produtos, amadores e algumas poucas aplicações para a indústria fabril. No entanto, o desempenho dos equipamentos da manufatura aditiva está melhorando, a gama de materiais está em expansão e os preços (para impressoras e materiais) estão diminuindo rapidamente, levando a impressão 3D para um ponto em que poderá acontecer uma rápida adoção pelos consumidores e até por mais fábricas. Com a impressão em 3D, uma ideia pode ir diretamente de um projeto digital 3D para uma peça ou produto impresso, potencialmente ignorando muitas etapas de fabricação tradicionais. Importante, a impressão em 3D permite a produção sob demanda, que tem implicações interessantes para as cadeias de suprimentos e para estocagem de peças sobressalentes – um custo importante para os fabricantes. A impressão 3D também pode reduzir a quantidade de material desperdiçado na fabricação e criar objetos que são difíceis ou impossíveis de se produzir com técnicas tradicionais. Os cientistas conseguem, por exemplo, “bioimprimir” órgãos usando uma técnica de impressão a jato para colar células-tronco humanas” (MANYIKA et al., 2013, p. 8).

“10. Materiais avançados: Ao longo das últimas décadas, cientistas descobriram maneiras de produzir materiais com atributos incríveis: materiais inteligentes que são auto-curáveis ou auto-limpantes; Metais com “memória” que podem se reverter para suas formas originais; Cerâmica piezoelétrica e cristais que transformam a pressão em energia; e nanomateriais. Os nanomateriais, em particular, se destacam em termos de sua alta taxa de melhoria, ampla aplicabilidade e potencial para impulsionar a economia de forma maciça. Na nanoescala (menos de 100 nanômetros), as substâncias comuns adotam novas propriedades – maior reatividade, propriedades elétricas incomuns, enorme força por unidade de peso – que podem permitir novos tipos de medicamentos, revestimentos super-lisos, composições mais fortes e outras melhorias. Os nanomateriais avançados, como o grafeno e os nanotubos de carbono, podem causar impactos particularmente significativos. Por exemplo, o grafeno e os nanotubos de carbono podem ajudar a criar novos tipos de displays e baterias super-eficientes e células solares. Finalmente, as empresas farmacêuticas já estão progredindo na pesquisa do uso de nanopartículas para tratamentos medicamentosos direcionados para doenças como o câncer” (MANYIKA et al., 2013, p. 8).

“11. Energia renovável: Fontes de energia renovável, como a energia solar, o vento, a energia hidroelétrica e a onda oceânica, prometem uma fonte interminável de energia sem destruir recursos, contribuindo para evitarmos a mudança climática ou com a concorrência acirrada pelos combustíveis fósseis. A tecnologia de células solares está progredindo particularmente rapidamente. Nas últimas duas décadas, o custo do poder produzido pelas células solares caiu de quase US $ 8 por watt de capacidade para um décimo desse montante. Enquanto isso, a energia eólica vem constituindo uma proporção cada vez maior da geração de eletricidade renovável. As fontes de energia renováveis, como a energia solar e o vento, são cada vez mais adotadas em escala em economias avançadas, como os Estados Unidos e a União Europeia. Mais importante ainda, a China, a Índia e outras economias emergentes têm planos agressivos para a adoção de energia solar e eólica que poderiam permitir um crescimento econômico rápido e mitigar as preocupações crescentes com a poluição” (MANYIKA et al., 2013, p. 9).

“12. Exploração avançada de petróleo e gás e sua recuperação: A capacidade de extrair as chamadas reservas de petróleo e gás não convencionais de formações rochosas de xisto é uma revolução tecnológica que vem acumulando força por quase quatro décadas. A combinação de perfuração horizontal e fraturação hidráulica permite atingir depósitos de petróleo e gás que se sabe que existem nos Estados Unidos e outros lugares, mas que não eram economicamente acessíveis por métodos convencionais de perfuração. O impacto potencial desta tecnologia recebeu uma enorme atenção. Com as melhorias contínuas, esta tecnologia poderia aumentar significativamente a disponibilidade de combustíveis fósseis por décadas e produzir uma vantagem imediata para indústrias com uso intensivo de energia, como a fabricação de produtos petroquímicos. Eventualmente, melhorar a tecnologia para a exploração e recuperação de petróleo e gás poderia até mesmo desbloquear novos tipos de reservas, incluindo metano de carvão, arenitos densos e clathrates de metano (também conhecidos como hidratos de metano), potencialmente inaugurando outra “revolução” de energia” (MANYIKA et al., 2013, p. 9).

Citações selecionadas da conclusão (indiretas)

“Ninguém, especialmente líderes empresariais, pode se dar ao luxo de ser a última pessoa usando videocassete em um mundo de DVDs” (MANYIKA et al., 2013, p. 148).

“Os líderes devem pensar cuidadosamente sobre como as tecnologias específicas podem impulsionar o impacto econômico e a disrução de forma a afetar seus negócios” (MANYIKA et al., 2013, p. 148).

“Um cliente adolescente pode oferecer uma melhor perspectiva da tecnologia do que um painel de especialistas em uma sala de conferências” (MANYIKA et al., 2013, p. 148).

“O tempo é o inimigo: o mundo está mudando à velocidade da Internet, e a tecnologia está em constante evolução. As estratégias podem rapidamente se atrasar, então o ritmo do planejamento deve manter o mesmo passo” (MANYIKA et al., 2013, p. 148).

“O investimento precoce provavelmente diluirá a probabilidade do portfólio de uma empresa no curto prazo, mas, em última análise, é a fonte de crescimento do amanhã que garante o futuro da empresa” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“A falta de reinvenção e concentrar-se apenas nos mercados existentes abre a porta para os disruptores, particularmente na parte inferior do mercado” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“Em todos os lugares, a democratização da tecnologia está avançando, reduzindo as barreiras à entrada e permitindo que empresários e outros novos concorrentes criem disrupção em mercados e indústrias estabelecidas. Os serviços em nuvem tornam mais fácil para as novas empresas com pouco capital obter infraestrutura operacional e acesso aos mercados que custou décadas para as empresas a conquistarem. A impressão em 3D dá um passo adiante; não só abre mercados para a concorrência dos empresários, mas também tem o potencial de transferir o valor diretamente aos consumidores, pois aprendem a fazer coisas que eles costumavam comprar” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“A perspectiva de mais de dois bilhões de novos usuários de Internet nas economias em desenvolvimento promete tanto o acesso a novos consumidores quanto a ameaça que esses consumidores entrarão em negócios contra você. Para sobreviver, as empresas terão de aprender os truques do comércio da Internet; Modelos de negócios multifacetados (como publicidade on-line ou dados de navegação para monetização) não precisam ser reservados para o Google e o Facebook” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“Com tecnologias como a robótica avançada e o trabalho intelectual automatizado, as empresas poderiam ter oportunidades únicas para realizar rápidas melhorias na produtividade” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“Os trabalhadores do conhecimento são a base do sucesso futuro – em todos os setores da economia; Até 2025 alguns fabricantes poderão contratar mais designers e especialistas em robótica do que montadores” (MANYIKA et al., 2013, p. 149).

“Os maiores desafios para os políticos podem envolver os efeitos de tecnologias que têm potencialmente grandes efeitos sobre o emprego” (MANYIKA et al., 2013, p. 151).

“Algumas novas tecnologias, como a automação do trabalho intelectual, poderiam aumentar significativamente as habilidades que os trabalhadores precisarão para se tornar competitivos no mercado de trabalho” (MANYIKA et al., 2013, p. 151).

“Se os políticos esperam até que os bioterroristas mostrem o que podem fazer com uma máquina de sequenciamento de genes de baixo custo, será muito tarde” (MANYIKA et al., 2013, p. 151).

“As medidas da atividade econômica, como o PIB, são importantes e rápidas, mas poderemos usar melhor nossos esforços ao medir globalmente o bem-estar social e econômico de forma abrangente. As métricas podem influenciar decisões políticas, então os políticos devem selecioná-las cuidadosamente” (MANYIKA et al., 2013, p. 151).

Desafios propostos para trabalhar com os temas

  1. Como usar a internet móvel para dar acesso a educação ou a saúde para pessoas com baixa-renda que não tem acesso de qualidade a esses serviços?
  2. Como usar a automação do trabalho intelectual para viabilizar meios das pessoas com baixa escolaridade conseguirem criar e/ou manter suas rendas?
  3. Como usar a Internet das Coisas para oferecer saneamento básico em áreas carentes no Brasil?
  4. Como usar a Tecnologia em Nuvem para aumentar a eficiência dos hospitais públicos?
  5. Como robótica avançada pode contribuir na mobilidade de pessoas da terceira idade pela cidade?
  6. Como os veículos autônomos ou quase autônomos podem diminuir o índice de criminalidade no nosso país?
  7. Como usar próxima geração do sequenciamento dos genes para diminuir o efeito estufa?
  8. Como usar o armazenamento de energia com grande capacidade para garantir energia para as pessoas de baixa-renda de forma sustentável e compartilhada?
  9. Como usar a impressão 3D para diminuir o impacto ambiental criado por nós?
  10. Como usar os materiais avançados, como os nanomateriais, para obtermos mais água potável?
  11. Como fazer cada pessoa contribuir colaborativamente para a rede elétrica, se tornando criador e consumidor desse recurso?
  12. Como usar a exploração avançada de petróleo e gás numa forma que diminua seus impactos ao meio ambiente?

Referências

Tecnologias Disruptivas. Disponível em: <https://faberhaus.com.br/tecnologias-disruptivas/>. Acesso no dia da postagem.

MANYIKA, James; et al. Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy. 2013. Disponível em: <http://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/disruptive-technologies>. Acesso em 03 de jun. de 2017.

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