O papel do UX nas empresas e sua importância para a gestão e criação de novos serviços é debatido durante o UX Talks, realizado em 16 de novembro de 2015.
O papel do UX nas empresas: O evento
O encontro foi uma nova oportunidade para revermos e falarmos sobre essa matéria, parte fundamental para a estratégia das empresas no atual cenário econômico.
Novamente pudemos ouvir dos palestrantes a importância de falarmos, pesquisarmos e construirmos juntos com o cliente melhores soluções para ele, para a empresa e para a sociedade como um todo.
O evento começou com Marcelo Morais, da Usuall, falando sobre pesquisa com o usuário. Em seguida foi a vez de Daniel Cachello do Itaú contar um pouco sobre sua própria experiência com UX dentro de um dos maiores bancos da América Latina.
Jill DaSilva, da Digital Karma e General Assembly, terminou o bate-papo falando sobre alguns resultados positivos que o UX pode trazer para as empresas e ainda mostrou seu próprio site como um case de análise com o usuário.
Algo muito presente no discurso do evento foi a ideia de que este é o momento de sair do campo do diálogo e ir para o campo da ação. Precisamos tornar realidade tudo que já aprendemos teoricamente, mesmo não sendo uma tarefa fácil.
Daniel Cachello, por exemplo, falou um pouco sobre a trajetória que o UX passa dentro das grandes empresas até se posicionar como uma atividade realmente estratégica, partindo de uma usabilidade hostilizada, com discursos como “não precisamos ouvir o cliente”, até se tornar parte fundamental da cultura corporativa.
Uma das suas provocações foi pensarmos como o UX pode atuar na estratégia, no tático e no operacional da empresa.
Para ampliar o valor da matéria, ele ressaltou a importância da priorização por ações de alto impacto que gere resultados possíveis de serem exemplificados e facilmente demonstrados.
Dentro do banco, por exemplo, eles trabalham com quatro grandes áreas: Estratégia, Pesquisa, Interação e Conteúdo. Todas elas trabalhando de forma iterativa e sempre tendo como base a necessidade do cliente.
Essa necessidade se torna a estratégia e, a partir dela, os diálogos internos seguem para questões técnicas com as equipes de desenvolvimento e depois para a parte de AI.
Dentro do mapeamento do serviço, também é importante entender quando, como e onde as pessoas pensam sobre aquele serviço, por exemplo, quando, como e onde eu penso sobre dinheiro.
Também ter sempre em mente que os produtos são pontos de contato para o cliente consumir o serviço, portanto, os aplicativos, o site e mesmo as agências são meios que permitem os clientes a acessarem os serviço financeiro que a companhia oferece, devendo sempre funcionarem de forma coesa.
Jill DaSilva, por sua vez, relembrou como a tecnologia deve servir a experiência e nunca o contrário.
Ela também elencou três importantes realizações que o UX pode trazer: Economizar tempo e dinheiro; Melhorar os KPIs e Aumentar a receita. Tudo isso entendendo melhor e se adaptando as necessidades e limitações do cliente final.
Foi uma tarde realmente motivadora, da qual sai com várias anotações sobre ações a serem executadas dentro da minha rotina profissional.
Referências
UX Tour Br. Disponível em: <http://uxtourbr.com.br/?p=27>. Acesso no dia da postagem.
Escola do Design Thinking. Disponível em: <http://www.escoladesignthinking.com.br/>. Acesso no dia da postagem.
Jill DaSilva. Disponível em: <http://www.jilldasilva.com/>. Acesso no dia da postagem.
Olá Heller, ótimo resumo.
Sou da organização do evento UXTourBR, posso compartilhar em nossa página no FB?
abraço
Olá Marcon!
Pode compartilhar sim.
Obrigado.