Nos últimos meses, tenho vivido uma das fases mais difíceis da minha vida profissional.
Um dos meus projetos — talvez o mais importante, aquele em que coloquei mais tempo, energia e amor — simplesmente não está dando certo.
São dois anos tentando, testando, ajustando… e ele continua teimando em não funcionar como eu gostaria.
É frustrante dizer isso, mas é a verdade.
Investi tudo o que podia:
→ Dinheiro.
→ Conhecimento.
→ Energia.
→ Expectativa.
E, mesmo assim, o resultado não veio.
Quando algo assim acontece, a primeira reação é culpa.
Vem aquele pensamento automático:
“Será que o problema sou eu?”
É a síndrome do impostor batendo à porta e dizendo que talvez você não seja tão bom quanto imaginava.
Mas, com o tempo, percebi que nem sempre é sobre fracasso.
Às vezes, é sobre hipóteses que não deram certo.
E tudo bem.
Porque a função das hipóteses é justamente nos mostrar o que não funciona, para que possamos descobrir o que funciona depois.
Ainda assim, é difícil.
Não é fácil lidar com o peso de algo que você acreditou de verdade, e que parece não corresponder.
A mente cansa, o corpo sente, e o coração dúvida.
Nessas horas, o que tem me ajudado é usar ferramentas para lidar com a frustração:
→ Terapia.
→ Escrita.
→ Conversas honestas com pessoas de confiança.
→ E, principalmente, lembrar que nem tudo que não dá certo é um erro.
Às vezes, é só um ciclo que ainda não se fechou.
Talvez esse projeto ainda precise de tempo, de novas ideias, de outro formato.
Talvez precise de menos força e mais fluidez.
Por enquanto, eu sigo tentando, não por teimosia, mas por acreditar que o aprendizado ainda não terminou.
E se você também está passando por um momento em que algo que ama não está dando certo, fica aqui o lembrete:
Procure ferramentas para cuidar de você.
Elas não resolvem tudo, mas ajudam a manter o equilíbrio até as respostas chegarem.



