Mapa uma ferramenta de arquitetura de informação

Mapa é uma excelente ferramenta para visualização de dados, conheça 4 tipos que podem ser usados no design de informação.

A representação visual dos mapas

Podemos usar diversas ferramentas para facilitar o aprendizado dos usuários. Uma destas é a representação visual em forma de mapas, que podem exibir dados primitivos (valores brutos) ou derivados (por exemplo, porcentagens).

Existem diversos tipos de mapas possíveis de serem usados, porém, antes da representação visual, é importante conhecermos profundamente os dados com os quais estamos lidando.

Faberhaus Play Produtos Digitais 003

Os mapas servem, essencialmente, para expor fenômenos que mereçam ou possam ser representados com este tipo de estrutura visual.

Um fenômeno é qualquer objeto ou característica possível de ser mensurada geograficamente e ele pode ser:

Discreto: fatos que ocorrem somente em uma área específica.

Contínuo: fatos que ocorrem em grandes áreas sem um limite claro para seu término.

Quando os fenômenos estão associados a dados quantitativos, eles se tornam variáveis.

As variáveis tem valores específicos que possibilitam análises mais profundas como, por exemplo, a quantidade da população na área da subprefeitura de Pinheiros (SP), em 2010 era de 289 743 pessoas.

Por seu caráter simplificado e difundido, os mapas permitem uma visualização rápida das variáveis, inclusive para mostrar análises derivadas de dados brutos.

Isso se torna especialmente importante quando queremos mostrar algum aspecto relevante para o usuário, sem que ele precise conhecer todo o universo de informações.

Para demonstrar rapidamente as relações de habitantes da área do exemplo citado, poderíamos usar vários tipos de mapas.

Como exemplo, podemos observar os quatro tipos a seguir, selecionados por serem bem comuns, contudo não necessariamente todos serão ideais para estes dados, servem apenas como demonstração.

 1. Mapa coroplético (Choropleth map)

Divide as regiões geográficas e colore cada uma delas para criar distinção. Este mapa é bom para apresentar porcentagem e números derivados abrangentes, porém não é recomendado para valores exatos.

2. Mapa de isopletas (Isopleth map)

Como o exemplo anterior, este mapa usa cores para definir os limites de dados, porém não por contornos geográficos, mas por relação entre os dados, como os mapas de previsão do tempo.

 3. Mapa de pontos (Dot map)

Usado para fenômenos discretos, ele é indicado para revelar a densidade do fenômeno na região. Este mapa lembra um pouco o gráfico de dispersão e, no exemplo, é apresentado ficticiamente onde estaria o maior número de pessoas em cada região.

 4. Mapa de símbolos proporcionais (Proportional symbol map)

Eles usam símbolos graduados para apresentar as quantidades. São melhores com valores raiz.

Além desses, ainda temos o flow map (mapa de fluxo), que indica um movimento sobre o mapa com linhas indicativas do fluxo.

Para a elaboração dos mapas, poderíamos também fazer mais relações entre os dados de forma a facilitar a compreensão do leitor.

Poderíamos, por exemplo, calcular a taxa (categoria/categoria) de habitantes com carros versus pessoas sem carro, a proporção (categoria/total de habitantes) de estudantes na região ou ainda a densidade (valor observado/região geográfica) de consumidores de tevê a cabo.

É importante lembrar que todas essas escolhas vão depender do objetivo final do projeto e dos dados analisados.

Referências

DADOS demográficos dos distritos pertencentes às Subprefeituras. Prefeitura de São Paulo. Disponível em <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados_demograficos/index.php?p=12758>. Acesso em 9 de mar. de 2023.

Faberhaus Play Produtos Digitais 003

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top