ILA 2018 Dia 2: Grandes nomes do design debatem nossa atividade

Durante o ILA 2018 Dia 2 tivemos grandes nomes falando sobre a área de design, suas diversas aplicações, desafios e objetivos.

O dia começou com Felipe Memória da Work&Co falando sobre a atividade de design com a palestra “Our Discipline”. Nela, além de provocar a temporalidade do design digital, Felipe Memória ainda apresentou os cinco aspectos mais importantes que seu time leva em consideração para executar um projeto:

  1. Redução (Priorizar o que é necessário);
  2. Estrutura (Uso de frameworks);
  3. Velocidade (Vivemos em um mundo rápido);
  4. Economia (Diminuir os custos ao máximo);
  5. Integração (Design + Desenvolvimento Técnico).

Memória ainda ressaltou como somos a 1º geração de designers do mundo digital e a importância de estarmos conscientes sobre os padrões e referências que estamos construindo para as próximas gerações.

Faberhaus Play Produtos Digitais 003

Em seguida quem subiu ao palco foi Veronica Zammito da EA Games com sua palestra “Raising the Game: Challenges and opportunities on maturing UX in organizations” que apresentou sua experiência e os desafios que teve ao levar UX e design de interação para o mundo dos games.

Veronica também pontou como o UX é um esforço multifacetado que engloba toda a companhia, principalmente no mundo dos games, onde a experiência e a imersão usa todos os sentidos do jogador.

O período da manhã do Ila 2018 dia 2 ainda contou com a presença do Marc Stickdorn da More Than Metrics apresentando “Service Design & Organizational Change: How to bring service design in startups and multinationals”, uma reflexão sobre o papel do design de serviço na sociedade e nas empresas.

Marc também apresentou seus 12 princípios para o design de serviço:

  1. Chame a atividade da maneira que quiser, desde que funcione;
  2. Faça rascunhos rudimentares;
  3. Designers de serviço são facilitadores;
  4. Fale menos e faça mais protótipos;
  5. Use “sim e” ao invés de “sim, mas”;
  6. Encontre o problema antes de sair resolvendo;
  7. Desenvolva protótipos no mundo real;
  8. Não coloque todos os seus ovos na mesma cesta;
  9. Não é só sobre ferramentas, é sobre mudar a realidade em que vivemos;
  10. Planeje a interação e então adapte para cada contexto;
  11. Utilize o Zoom In (micro-visão) e o Zoom Out (macro-visão);
  12. Tudo é e envolve serviços.

Depois do coffee-brake, foi a vez do Nicolas Jaureguiberry da Inter-Cultura subir ao palco com a palestra “Involve to Transform”, um verdadeiro manifesto para engajarmos nossos colegas de trabalho de forma mais profunda nas nossas atividades de design.

Para que esse envolvimento aconteça de forma suficientemente viva, ele recomenda a aplicação de quatro grandes princípios:

  1. Sentido;
  2. Confiança;
  3. Respeito;
  4. Resiliência.

Alok Nandi da Architempo subiu logo depois com a palestra “Design Configurations and Narratives” onde fez diversas provocações sobre a atividade de design e seu impacto.

Sua principal temática foi sobre o por quê fazemos design e sua importância plural. O presidente da IxDA relembrou várias vezes o quanto design é sobre pessoas e máquinas, com “s” no final, além de envolver aspectos físicos, cognitivos e sociais.

Fechando o segundo quadro do período da tarde, Dan Lockton da Carnegie Mellon falou sobre o uso de metáforas no design em sua palestra “New Metaphors”.

Dan reforçou a importância de tornar visível os modelos mentais das pessoas para podermos trabalhar melhor com eles. Para isso as metáforas podem ajudar a não só os tornar tangíveis, como também ampliar a exploração deles.

Para o trabalho com metáforas, o autor ainda apresentou 4 grandes princípios importantes:

  1. Tire as metáforas (e outras imaginações) da cabeça das pessoas para dentro de ambientes colaborativos.
  2. Explore usando mais formatos qualitativos de visualização.
  3. Você consegue novas metáforas para ajudar as pessoas (ou seu próprio time) a entender as coisas de um novo jeito?
  4. Você consegue construir um repertório alternativo com metáforas interessantes?

Para a penúltima palestra do dia, tivemos Katja Forbes da Syfte apresentando “You are not a designer, you are a coach”, uma palestra provocativa sobre o novo papel do designer principalmente com o crescimento do Design Thinking.

Além de falar sobre a importância do papel de coach, Katja também deu dicas de metodologias a serem usadas nessa função como, por exemplo, o G.R.O.W Model (Goal, Reality, Options and Wrap up) e as métricas SMART (Specific; Measurable, Attainable, Relevant and Timely).

Fechando o Ila 2018 dia 2 Jaime Levy da JL Interactive apresentou o “From UX Strategy to Digital Transformation”, um relato sobre sua própria trajetória enquanto designer e os diversos nomes e transformações que sua carreira passou nos últimos anos.

Com um olhar leve e divertido, Jamie falou sobre UX Strategy e Transformação Digital, terminando com uma mensagem sobre a importância de estarmos preparados para entender e nos adaptar as muitas mudanças que nossa área sofre constantemente.

Faberhaus Play Produtos Digitais 003

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top