Emergência: A Vida Integrada de Formigas, Cérebros, Cidades e Softwares Steve Johnson apresenta o comportamentos inspiradores para o design.
Esses comportamentos presentes em alguns seres vivos que se gerenciam por uma interconexão natural alcança feitos incríveis mesmo sem um agente único coordenando suas ações.
Uma obra fundamental para entendermos e ultrapassarmos os limites do desenvolvimento de soluções digitais de forma não hierárquica e autogerenciáveis, base para o florescimento da inteligência artificial.
Citações selecionadas de Emergência de Steve Johnson
“[o sistema emergente é capaz de] alterar o comportamento de um sistema em resposta a padrões, de modo a torna-lo mais capaz de atingir o objetivo a que se propõe. O sistema não precisa estar consciente de que é capaz desse tipo de aprendizado, assim como o sistema imunológico não precisa ter consciência para aprender a se proteger da catapora” (JOHNSON, 2003, p. 76).
“[É necessário] mais do que conectar, pois a inteligência requer conexão e organização” (JOHNSON, 2001, p. 86).
“De novo, a questão aqui é que sistemas inteligentes dependem da estrutura e da organização, assim como da conectividade pura – e os sistemas inteligentes são guiados para tipos particulares de estruturas pelas leis da seleção natural” (JOHNSON, 2001, p. 87).
“Todos os sistemas emergentes são construídos com esse tipo de feedback: conexões de duas vias que fomentam a aprendizagem de nível mais alto” (JOHNSON, 2001, p. 88).
“A inteligência de uma colônia de formigas cortadeiras deriva do feedback densamente interconectado entre formigas que se encontram e mudam seu comportamento de acordo com regras preestabelecidas. Sem esse feedback, teríamos um agrupamento acidental de criaturas dando cabeçadas e indo em frente, incapazes de mostrar o complexo comportamento que se esperaria desses insetos sociais (também as redes neurais do cérebro são bastante dependentes dos círculos de feedback)” (JOHNSON, 2001, p. 88).
Referências
JOHNSON, Steven. Emergência: A Vida Integrada de Formigas, Cérebros, Cidades e Softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.