Elementos de interação para interfaces digitais são recursos que ajudam pessoas usuárias a navegar e realizar suas ações no ambiente digital.
A aplicação e o uso consciente desses elementos é cada vez mais importante, já que cada vez mais usuários acessam interfaces diariamente com objetivos diversos, que pode ir de se divertir em um jogo até pagar uma conta ou financiar um carro.
Com isso é importante que as interfaces se comportem de maneira a ajudar os usuários a cumprir as tarefas desejadas nos mais diversos contextos, o que torna necessário termos clareza sobre como aplicar os elementos interativos, sejam os fundamentais e ou os estruturais.
Elementos de interação para interfaces digitais
Elementos fundamentais
Os elementos fundamentais são os itens básicos que apoiam a condução ou caminho do usuário pela interface e engloba:
1. Convite à ação
Todos os elementos que mostram para os usuários o que eles podem fazer ou o que precisa ser feito a seguir como, por exemplo, rótulos explicativos, bolhas de ajuda, botões explícitos ou chamadas para ação, iluminação de campos de formulários e etc.
2. Apoio à ação
Todos os elementos que diminuam a carga de trabalho do usuário como, por exemplo, seletores, valores padrões e estado dos componentes (selecionado, ativo ou o contrário) e etc.
3. Feedback da ação
Todos os elementos que demonstram para o usuário o resultado positivo ou negativo das suas ações e da interface como, por exemplo, sinais sonoros, indicadores de progressão, informações descritas e outros.
Elementos estruturais
Os elementos estruturais são os itens construídos para o usuário ter acesso a todas as funcionalidades da interface e engloba:
1. Menus interativos
Estruturas que agrupam as diversas opções de comando da interface para o usuário escolher as que precisar ou desejar como, por exemplo, menus horizontais, verticais, globais, locais e outros.
2. Manipulação direta
Elementos da interface que podem ser operados diretamente e fluidamente como, por exemplo, ícones “arrastáveis”, mapas interativos, elementos de jogos e outros.
3. Preenchimento de formulário
Campos específicos para inserção de informações por parte do usuário como, por exemplo, formulários de cadastro, pesquisas e outros.
4. Diálogos sequenciais
Fluxos pré-definidos pelo designer que guiam o usuário em uma sequência específica como, por exemplo, fluxos passo a passo e questionários com perguntas e respostas.
5. Linguagens de comando
Espaços onde usuário pode inserir comandos específicos para o sistema a partir da interface como, por exemplo, códigos, comandos, palavras, textos específicos e outros.
O ponto importante aqui é estarmos conscientes dos elementos na hora que formos compor as experiências para as interfaces digitais, garantindo a melhor aplicação deles para maior eficiência nas soluções que levamos até os usuários.
Referências
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz e FAUST, Richard. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora Ltda., 2010.
muito bom
muito bom para pesquisa para curso de graduação.
Obrigado João!