CNV Ouvir: Comunicação Não-violenta para ouvir

CNV Ouvir fala sobre como podemos aplicar a Comunicação Não-Violenta na hora que vamos escutar a outra pessoa falar, ou seja, lidar com os estímulos que chegam até nós.

O desafio de ouvir de forma positiva é evitar comportamentos já presentes no nosso cotidiano, que moldam nossas respostas automaticamente.

Segundo Rosenberg (2006), algumas poucas ações já nos ajudam a ouvir de forma positiva.

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Lembrando que a CNV sempre será baseada na matriz OSNP.

CNV Ouvir: Faça

  1. Faça perguntas para compreender o outro antes de oferecer qualquer estímulo.
  2. Preste atenção às necessidades do outro e não ao que eles estão pensando de você.
  3. Se livre de todas as ideias preconcebidas e julgamentos.
  4. Tenha cuidado ao tom que usa ao falar para não criar uma resistência ou aversão.

CNV Ouvir: Não Faça

  1. De modo algum faça aconselhamentos no estilo verdades absolutas como se você, a sociedade ou alguém soubesse exatamente o que deveria ser feito.
  2. Em nenhum momento tente educar ou corrigir o outro.
  3. Evite consolar, interrogar, se explicar, se solidarizar, contar uma história ou encerrar o assunto.
  4. Jamais faça competições pelo sofrimento com exemplos da sua própria vida.

É importante lembrar que “a empatia é a compreensão respeitosa do que os outros estão vivenciando.  Em vez de oferecermos empatia muitas vezes sentimos uma forte urgência de dar conselhos ou encorajamento e de explicar nossa própria posição ou nossos sentimentos.” (ROSENBERG, 2006, p. 150)

Parte disso pode vir da impressão de sermos responsáveis por tudo que nos cerca, esquecendo que somos coadjuvantes e não protagonistas nos desafios das outras pessoas.

E isso é válido mesmo quando estamos envolvidos na situação, afinal cada um é responsável pela forma como vai lidar com seus sentimentos e pela forma como vai agir a partir disso.

Contudo, para ouvir com empatia é importante estarmos conscientes e preparados, até porque isso tomará alguma energia nossa.

Caso você não se sinta preparado para isso, sendo defensivo ou se justificando diante das conversas, o melhor a fazer é parar, respirar e sentir empatia por si mesmo ou até se dar um tempo para conseguir criar uma conexão melhor com a situação.

Referências

ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

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