Citações e aprendizado: o vício que organizou meus estudos

Citações e aprendizado caminham juntos na minha história desde a faculdade.

Antes disso, como muita gente, eu cresci em um sistema educacional que valorizava memória acima de pensamento crítico.

Decorar e repetir. Repetir e esquecer.

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Foi só no ensino superior — estudando design — que fui realmente provocado a pensar, conectar ideias, aplicar conceitos e justificar escolhas com base em referências reais.

E foi aí que as citações entraram como ferramenta poderosa de organização, memória e construção de pensamento.

No vídeo que acompanha este post, conto como o hábito de fichar livros, registrar trechos marcantes e relacionar autores se transformou em um verdadeiro sistema pessoal de aprendizado.

Um vício útil. Um atalho mental.

A prática de anotar citações não é só uma forma de guardar boas frases. É um método.

Ao escrever uma citação, você não só lê, você aprende de novo. E quando conecta essa citação com outra, de um autor diferente, surge algo novo: uma ponte entre ideias.

Citações e aprendizado andam juntos porque nos obrigam a olhar para o conhecimento como algo vivo, em movimento.

Uma ideia nunca é uma ilha. Ela se conecta, provoca, amplia e, às vezes, até contradiz outra.

E é nesse atrito que nasce a compreensão real.

No blog da Faberhaus Play, muitas postagens têm trechos diretos de livros e autores que marcaram meu percurso.

Às vezes são base de uma reflexão; outras vezes são reforço ou provocação complementar.

Mas todas têm um papel: manter o conhecimento vivo, acessível e conectado.

A cada vez que releio essas citações, sinto como se agitasse uma garrafa com água e areia.

Ideias que estavam adormecidas sob a superfície voltam a flutuar. Voltam a se combinar de maneiras diferentes. E voltam a fazer sentido, de um jeito novo.

Se você busca aprender de forma mais profunda e criativa, aqui vai um convite: experimente criar o seu próprio repositório de citações.

Escreva. Relacione. Releia.

Você vai perceber que seu pensamento começa a se expandir. E que sua comunicação se torna mais consciente, articulada e sólida.

Porque no fim das contas, o que transforma um conteúdo em aprendizado real não é o que você leu.

É o que você conectou e aplicou ao mundo real.

Referências

Pedagogia do oprimido: o que esse clássico da educação tem a ensinar sobre design, cocriação e mudança. Faberhaus Play. Disponível em: <https://faberhausplay.com.br/pedagogia-do-oprimido>. Acesso no dia da postagem.

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