Quanto mais vazia a carroça, mas barulho ela faz

Você já ouviu a máxima: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz”?

Ouvi isso muito jovem e nunca esqueci.

Gosto de ditos populares, porque eles condensam em poucas palavras sabedorias complexas sobre o comportamento humano.

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E essa frase tem voltado muito à minha cabeça nos últimos tempos.

Quando a gente começa a se expor mais — criando conteúdo, dando palestras, compartilhando ideias —, é natural que as críticas apareçam.

E foi aí que percebi algo curioso:

quanto menos uma pessoa entende sobre um assunto, mais barulho ela faz.

É o famoso Efeito Dunning-Kruger: quanto menor o conhecimento, maior a confiança e, muitas vezes, a arrogância.

As pessoas que menos estudaram sobre um tema são, paradoxalmente, as que mais afirmam saber tudo sobre ele.

Já quem realmente domina o assunto fala com calma, pondera e reconhece que ainda há muito a aprender.

Isso me lembra líderes e profissionais que admiro profundamente.

Pessoas que, quando falam, transmitem segurança sem levantar a voz.

São atentos, escutam com paciência e, quando respondem, você percebe o peso da experiência em cada palavra.

São as carroças cheias, cheias de conhecimento, vivência e sabedoria.

E o contrário também é verdadeiro.

Há quem fale demais e não acrescente nada.

Sabe aquelas conversas em que, quando a pessoa termina, você sente que saiu mais leve, mas não no bom sentido?

Ela não te preencheu, te esvaziou.

Com o tempo, aprendi a reconhecer isso rapidamente.

A identificar quem são as pessoas que me alimentam intelectualmente e emocionalmente, e quem são as que só fazem barulho.

E, desde então, venho fazendo um movimento consciente: ficar perto das carroças cheias.

Porque são elas que me inspiram, me ensinam e me fazem crescer.

E você?

Quem são as suas carroças cheias?

Quem fala e te deixa com vontade de aprender mais?

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