O mais difícil no trabalho

Qual foi a coisa mais difícil que você já passou na sua carreira?

Foi essa a pergunta que um amigo me fez essa semana.

E, na hora, eu travei.

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Foram tantos erros, tantas tentativas, tantas coisas que deram errado até dar certo…

Mas o que me veio à cabeça não foi nada técnico.

Foi uma situação relacional.

Lembro de uma reunião com mais de vinte pessoas — colegas, liderança, e o meu próprio time — quando fui tratado de forma extremamente desrespeitosa por uma cliente.

O tipo de situação em que o sangue ferve, o coração acelera e tudo dentro de você quer reagir.

Mas naquele momento, eu tinha uma escolha: reagir no impulso e perder o controle, ou manter a postura e agir com profissionalismo.

Respirei fundo.

Terminei a reunião da forma mais respeitosa e assertiva que pude, estabelecendo limites.

Depois, acionei os canais certos: RH, liderança e uma conversa em outro nível para resolver o problema.

Essa experiência me marcou profundamente.

Porque me mostrou que as questões técnicas são fáceis de resolver.

O mais difícil é lidar com o lado humano do trabalho, onde entram ego, respeito, empatia e vulnerabilidade.

Aprendi que nem sempre conseguimos controlar como as pessoas nos tratam, mas sempre podemos controlar como escolhemos responder.

E que, em momentos assim, o verdadeiro profissionalismo aparece: não na ausência de emoção, mas na capacidade de agir com clareza mesmo sob pressão.

Depois daquele episódio, mudei minha forma de enxergar o que é “dificuldade” na carreira.

Desafios técnicos me testam como profissional.

Mas desafios humanos me testam como pessoa.

No fim, é isso que constrói maturidade: lidar com situações que ferem o ego, sem deixar que elas destruam nossa essência.

E você?

Já viveu algo parecido?

Quando pensa na coisa mais difícil da sua carreira, o que vem à sua cabeça? Um desafio técnico ou humano?

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