Nos últimos dez anos da minha carreira, tenho investido tempo para entender melhor gestão emocional.
Afinal, quando lidamos com pessoas — seja no trabalho ou fora dele —, emoções fazem parte da equação, quer a gente queira ou não.
Sentimentos são inevitáveis.
O que muda tudo é o que fazemos depois de sentir.
Uma ferramenta que uso bastante nos meus one-on-ones é o Grok, inspirado na Comunicação Não-Violenta (CNV), abordagem criada por Marshall Rosenberg, da qual sou apaixonado e defensor.
O Grok é um jogo simples, mas poderoso.
Ele vem com dois baralhos de cartas:
→ Um com sentimentos.
→ Outro com necessidades.
A ideia por trás é prática e transformadora:
Todo sentimento negativo esconde uma necessidade não atendida.
Quando consigo nomear o que estou sentindo e identificar qual necessidade está por trás disso, tudo muda.
Minha comunicação fica mais clara, empática e assertiva, tanto comigo mesmo quanto com os outros.
Por exemplo:
Em vez de dizer “estou irritado”, posso entender que o que está por trás da irritação é uma necessidade de reconhecimento ou de autonomia.
Essa simples mudança tira a conversa do campo da emoção pura e a leva para o campo da solução.
E o impacto disso é enorme.
Conflitos diminuem, conversas ficam mais construtivas e as relações se fortalecem.
No trabalho, isso se traduz em times mais leves, líderes mais conscientes e decisões mais equilibradas.
A inteligência emocional, quando aplicada com ferramentas como o Grok, deixa de ser um conceito abstrato e vira prática diária.
Porque, no fim, a gente não precisa evitar sentir, precisa aprender a traduzir o que sente em algo produtivo e humano.
E você?
Já usa alguma ferramenta para melhorar sua comunicação e compreender melhor seus sentimentos?