Na escola, aprendemos gramática, ortografia e redação.
Mas ninguém nos ensina o que talvez seja o mais importante: como se comunicar de forma saudável.
A gente aprende a escrever corretamente, mas não aprende a ouvir, a negociar, a falar sem ferir.
E é aí que muitos dos nossos problemas começam.
No trabalho, nas relações e até com a gente mesmo.
Quantas vezes você já não se sentiu incompreendido, mesmo dizendo o que queria dizer?
Ou viu uma conversa simples virar um conflito desnecessário?
Isso acontece porque comunicação não é só o que a gente fala.
É como a gente fala.
O tom, o corpo, a intenção, tudo comunica.
E, se não houver consciência, a mensagem vira ataque.
A Comunicação Não Violenta, desenvolvida por Marshall Rosenberg, é uma das ferramentas mais poderosas que já encontrei para mudar isso.
Ela nos ensina a substituir o impulso de reagir pelo exercício de compreender.
Na prática, a CNV nos convida a seguir quatro passos simples:
→ Observar o que aconteceu (sem julgamento).
→ Reconhecer o que sentimos.
→ Entender quais necessidades estão por trás desses sentimentos.
→ Fazer um pedido claro, sem impor ou culpar.
É uma mudança sutil, mas profunda.
De “Você nunca me ouve!”
Para “Quando falo e não recebo resposta, me sinto ignorado. Podemos conversar sobre isso?”.
Esse tipo de comunicação constrói pontes em vez de muros.
E o mais interessante é que ela pode ser aprendida.
Assim como se aprende gramática, vocabulário ou análise sintática, podemos aprender empatia, escuta e clareza.
A comunicação não violenta não é ser “bonzinho”.
É ser intencional.
É escolher palavras que geram cooperação em vez de conflito.
Então, da próxima vez que for se comunicar, pergunte a si mesmo:
“Estou falando com a pessoa… ou atacando sem perceber?”
Se quiser aprender mais sobre isso, compartilhei um método completo no site: faberhausplay.com.br/osnp



