Quando falamos de produtividade, a imagem que vem à mente é quase sempre a mesma: uma linha ascendente, bonita, em direção ao “mais”.
Mais entregas.
Mais resultados.
Mais horas aproveitadas.
Mas produtividade não é só entregar mais.
Ela também tem a ver com o custo para chegar lá.
E custo não é só dinheiro.
→ É saúde.
→ É tempo de qualidade.
→ É energia física e mental.
Toda entrega tem um preço e se esse preço é alto demais, o ganho não se sustenta.
A produtividade real acontece quando conseguimos equilibrar esforço e resultado.
É aqui que entra o conceito de produtividade sustentável: uma forma de trabalhar que busca resultado sem esgotar recursos, sejam eles financeiros, emocionais ou humanos.
Existem três caminhos possíveis para chegar a esse equilíbrio:
→ Produzir o mesmo com custo menor. Melhorar processos, eliminar desperdícios, automatizar o que for possível.
→ Produzir mais mantendo o custo. Usar melhor o tempo e os recursos, sem precisar “pagar” mais com saúde ou energia.
→ Produzir mais com custo proporcional e saudável. Crescer com estrutura, não com sobrecarga.
O problema é que muita gente confunde produtividade com exaustão bem disfarçada.
Faz mais, entrega mais, mas paga caro, dormindo menos, se alimentando pior, perdendo prazer no que faz.
E, no fim, o gráfico sobe… até colapsar.
Produtividade sustentável é sobre longevidade.
É criar um modelo de trabalho que você consiga sustentar sem se quebrar no processo.
É medir não só o quanto você entrega, mas quanto custa para você manter essa entrega.
Porque se o custo cresce mais rápido do que o resultado, o nome disso não é produtividade, é esgotamento.
E você?
Já parou para repensar a equação entre o que entrega e o que gasta para chegar lá?
Escrevi um artigo completo sobre o tema no blog da Faberhaus Play: https://faberhausplay.com.br/produtividade-sustentavel