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Conseguir um amor Sakamoto
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Conseguir um amor romântico: O caminho pessoal da conquista

Conseguir um amor romântico em um caminho pessoal da conquista é o tema do livro Encontrando um caminho de Koji Sakamoto que relata caminhos possíveis para lidarmos com dores e desafios da nossa vida. Durante meu caminho na vida, por várias vezes questionei o porquê dessas dores e desafios, ou mesmo como lidar com isso. Aceitar esses momentos como parte essencial da minha evolução e, com gratidão, me esforçar para me tornar melhor a cada dia não foi e nem tem sido algo fácil. Sempre que posso, recorro aos suportes possíveis para me fortalecer, durante um bom tempo as obras da igreja Messiânica representaram alguns desses suportes. Lembro que quando li a obra Encontrando um caminho de Koji Sakamoto pela primeira vez, e isso já faz um bom tempo, passava por uma grande dificuldade em saber o motivo pelo qual nunca tinha me relacionado com alguém por um longo período. Assumo que muitos dos seus ensinamentos me fortaleceram em continuar a me aprimorar e me tornar melhor. Aprendi nessa fase a olhar cada desafio e dor como uma forma de purificação e de me tornar melhor e, atualmente, mesmo não praticando nenhuma religião específica, ainda retorno a alguns desses textos para me relembrar disso. Como me ajudaram, talvez seja útil para mais pessoas, por isso a dica. Leia as citações selecionadas para entender um pouco mais da obra e, se interessando, talvez valha a leitura completa do livro. Citações selecionadas para conseguir um amor de Encontrando um caminho de Koji Sakamoto “Muitas vezes, achamos que o mundo e as pessoas à nossa volta estão errados. E sofremos. Mas o problema está sempre dentro de nós mesmos. Se queremos ultrapassar um obstáculo, precisamos descobrir o ponto em nosso interior que deve ser mudado” (SAKAMOTO, 2009, p. 18). “Sempre queremos o(a) melhor namorado(a) do mundo. Mas nós nos esquecemos de ser os melhores também. Para alcançarmos nossos objetivos, precisamos nos esforçar para nos elevarmos espiritualmente através de boas ações. O resto é consequência” (SAKAMOTO, 2009, p. 23). “Se basearmos nossas expectativas apenas no namoro, estaremos desperdiçando a grande chance de sermos realmente felizes, de nos auto-realizarmos plenamente” (SAKAMOTO, 2009, p. 25). “[para] encontrar um bom marido ou esposa […] se tornem uma pedra rara, se tornem diamantes. Para isso, é preciso lapidar-se, pois mesmo o diamante em estado bruto não apresenta seu brilho característico” (SAKAMOTO, 2009, p. 29). “Através de deveres e purificações é que somos lapidados. E é bom saber que não nascem grandes homens no meio das facilidades.” (SAKAMOTO, 2009, p. 29). “Quando estamos voltados apenas para nós mesmos, não conseguimos perceber, com clareza, o que se passa ao nosso redor. Precisamos olhar para o mundo e fazer alguma coisa pela vida de outras pessoas” (SAKAMOTO, 2009, p. 53). “Em qualquer lugar, a qualquer hora. Sempre é tempo de fazer alguma coisa para nosso semelhante ser feliz” (SAKAMOTO, 2009, p. 58). “Alegrem-se que virão coisas alegres, diz Meishu-Sama. E o jovem descobriu o valor disso, aprendendo a agradecer principalmente as coisas difíceis. Mudou seu pensamento e até os “nãos” que ouvia nas entrevistas, em um momento em que precisava bastante do emprego, passou a ser algo bom. Este é o espirito de Meishu-Sama” (SAKAMOTO, 2009, p. 67). “Tenho certeza de que muitos pensam assim: profissão é para ganhar dinheiro, status e conforto material. Mas estão completamente enganados. Profissão é um dos caminhos que temos para cumprir nossa missão como ser humano” (SAKAMOTO, 2009, p. 71). “Há uma frase antiga que diz que “o coração duro amolece com a dor”. É uma verdade. Todos nós, os de coração mais duro e os mais flexíveis, abrimos o coração com a dor. E até a pessoa mais “dura”: diante de um sofrimento contínuo, acaba cedendo. A intensidade da fé se mede através da forma como nos portamos diante da purificação. E é bom lembrar que estamos na Transição da Era da Noite para a Era do Dia, época em que a purificação está se intensificando. Portanto devemos nos aprofundar também no Johrei. Purificação é graça. Onde existem máculas, toxinas, não tenham dúvidas: haverá purificações. Temos que aprofundar nossos conhecimentos sobre a “Lei da Purificação”. Purificação tem dois aspectos e depende de como a vemos para podermos crescer, pois ela pode tanto derrubar como construir. Depende de como a encaramos. Purificação é mandada por Deus, não é do jeito como queremos, mas da forma como necessitamos” (SAKAMOTO, 2009, p. 78). “Os jovens têm que saber: “Quanto maior a missão, maior a purificação”. Purificação serve para que, com maior rapidez, criemos condições espirituais para servir melhor à Obra Divina” (SAKAMOTO, 2009, p. 79). “É importante ter sonhos. Mais importante ainda é esforçar-se ao máximo para conseguir concretizá-los” (SAKAMOTO, 2009, p. 80). “Quem não desafia seus limites, nunca saberá realmente do quanto é capaz” (SAKAMOTO, 2009, p. 89). “Reclamar da pessoa que está ao nosso lado (namorado ou namorada, esposa ou marido) é perda de tempo, porque essa pessoa é o retrato do nosso nível espiritual. Só atraímos pessoas do mesmo nível pela afinidade espiritual. Não há ninguém que seja “bonzinho”, educado, de nível espiritual elevado, e que namore uma pessoa que seja o que eu chamo de “bombinha”” (SAKAMOTO, 2009, p. 97). “Os obstáculos existem para nos fortalecer. Como nos ensina Meishu-Sama, são como os nós do bambu. “Quanto mais nós tem o bambu, mais forte ele é”” (SAKAMOTO, 2009, p. 100). “A primeira reação que temos ao surgir uma purificação é o desânimo, se a lamentação. Porque encaramos purificação como sofrimento. Se entendermos que ela serve para “limpar” nosso espirito para podermos progredir, passaremos a agradecer em vez de reclamar, a ganhar novo fôlego em vez de desistir” (SAKAMOTO, 2009, p. 148). Referências SAKAMOTO, Koji. Encontrando um Caminho. 3. ed. São Paulo: Antiqua, 2009.

As gerações e seus comportamentos Baby Boomers, X, Y, Z e Alphas Capa
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As gerações e comportamentos: Baby Boomers, X, Y, Z e Alphas

Gerações é um estudo que engloba os Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y, a Geração Z e a Geração Alpha e seus comportamentos. Esse estudo vem se tornando cada vez mais relevante para as organizações criarem oportunidades contextualizadas com seu público ou mesmo para atingir novos clientes e demandas. A primeira informação importante ao falarmos de gerações é lembrarmos que os comportamentos e anseios direcionados a elas ultrapassam a idade, ou seja, alguém com idade da geração Y pode apresentar comportamentos, anseios e desejos de gerações anteriores ou posteriores. Essas características também são influenciadas por culturas e situações econômicas, mas de modo geral elas representam uma energia comum para determinados grupos e podem ser usadas como uma referência relevante para as empresas construírem seus serviços. Atualmente falamos de cinco gerações: Os Baby Boomers, a Geração X, Geração Y, a Geração Z e os Alphas. O Estudo das Gerações Baby Boomers – Nascimento entre 1940 e 1960 Citação: “O trabalho é importante para construir o caráter e para conquistar coisas na vida evoluindo socialmente. Vamos trabalhar duro” Inicialmente essa nomenclatura não era uma geração, mas era um termo usado para descrever quem nasceu logo após a Segunda Guerra Mundial, quando houve um grande aumento no número de nascimentos, provavelmente resultado da empolgação dos soldados que voltaram da guerra para seus países de origem. O termo foi usado pela primeira vez em um artigo do Washington Post em 1970. Agora o termo é usado para representar um grupo que nasceu no final da Segunda Guerra Mundial e que explorou movimentos libertários da sexualidade, do uso das drogas e se tornaram os hippies na década de 1970. Foi a geração que vivenciou a Guerra Fria, mas também foram os primeiros que tiveram a oportunidade de viajar para outro país, não para uma guerra, mas para tomar sol na praia e puderam também comprar um carro próprio e uma casa para si. De modo geral, é a geração que iniciou o recomeço pós-guerra sonhando galgar novas posições financeiras a partir do trabalho duro. Geração X – Nascimento entre 1961 e 1980 Citação: “Minha vida é intensa, mas é exatamente assim que eu quero. Vamos ser intensos” Com o nome baseado no livro de Douglas Copeland Geração X: Contos para uma cultura acelerada, essa geração é a herdeira do recomeço experimentado pelos Baby Boomers. Jovens demais para terem lutado em alguma grande guerra, mas velhos suficientes para terem experimentado o avanço na educação, eles são os que mais gastaram tempo da sua fase adulta em cafés falando em como consertar o mundo. Pressionados para serem os melhores, é a geração que experimentou os livros de autoajuda, programas de auto-treinamento e viveram em permanente estado de ansiedade – social, financeira e sexual. Entre as diversas segmentações do grupo da Geração X, vimos, por exemplo, nascerem os Yuppies: os jovens que queriam enriquecer rápido e ostentar um estilo de vida luxuoso. De modo geral, é a geração da intensidade, do aprimoramento pessoal e da busca pelo enriquecimento e reconhecimento rápidos. Geração Y ou Millennials – Nascimento entre 1980 e 1997 Citação: “Vou me interessar se você for interessante. Vamos ser interessantes” Nascidos e crescendo em meio a um mundo onde a tecnologia digital e a internet se proliferava e se barateava, essa é a geração moldada pela influência high tech. Alguns, herdando os anseios dos Yuppies, se tornaram bilionários da tecnologia com serviços como redes sociais. O nome Geração Y foi usado primeiro em um artigo de Ad Age, já o termo millennials foi cunhado pelos sociologistas Neil Howe e William Strauss. Confortáveis em compartilhar toda sua vida online, essa é uma geração que experimenta o crescimento da individualidade e da autossuficiência. De modo geral, é a geração onde ser relevante no mundo é vivenciar experiências exclusivas e ser interessante. Geração Z – Nascimento entre 1998 e 2009 Citação: “Um discurso bacana não é suficiente, é preciso por a mão na massa. Vamos sujar as mãos” Nascidos em meio a um turbilhão político e financeiro, a Geração Z é preocupada com seu dinheiro e em fazer do mundo um lugar melhor. É a primeira geração 100% digital e já nascem em um mundo conectado. Desse modo, se usam da internet e das tecnologias digitais para se tornarem mais inteligentes, seguros e maduros, mesmo muito novos. Costumam ser dispostos a trabalhos voluntários, conscientes da importância da educação e possuem fortes noções éticas e sociais. De modo geral, é a geração que abraça a diversidade absorvida na internet e lidera a mudança ao agir no mundo por meio de ações práticas. Os Alphas– Nascimento de 2010 até (em aberto) Citação: “Ser único me faz conectar melhor com as pessoas e me fundir com o mundo e com o universo. Vamos expressar nossa autenticidade” Herdeiros da segurança e das noções éticas da geração Z, os Alphas vibram em uma energia de transformação como nunca antes. De modo geral, é a geração dos conectados e autossuficientes que não verão mais a tecnologia como algo separado da vida humana. Tudo será tecnologia digital e tudo estará conectado com o resto do mundo. Referências Diip. Disponível em: <http://www.diip.co/>. Acesso no dia da postagem. Telegraph. Disponível em: <http://www.telegraph.co.uk/news/features/11002767/Gen-Z-Gen-Y-baby-boomers-a-guide-to-the-generations.html>. Acesso no dia da postagem.

Desafios da vida adulta
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Desafios da vida adulta: Descobrir que não somos especiais como imaginamos

Dos desafios da vida adulta descobrir que não somos especiais e seguirmos firmes talvez seja o maior divisor de águas. É diante da nossa irrelevância, continuar. Sejam dos obstáculos físicos, causadores de feridas facilmente observáveis, sejam – algumas vezes – das decepções que nos causariam dores emocionais, invisíveis e profundas. Banhados pela proteção do lar, crescemos em meio a produções culturais que também nos vendem a ideia de que somos especiais. Animações cada vez mais ricas e detalhadas, por exemplo, trazem consigo mensagens de autoajuda de dar inveja a alguns best-sellers das livrarias populares. Ideias como “você é especial”, “mesmo sendo esquisito e rejeitado, no fim você será o herói”, “todos vão te admirar em algum momento” permeiam o cinema, os livros, as histórias e cases de sucesso e até brilham com alguma graça nos memes das postagens nas redes sociais. A hipótese do patinho feio vai assim ganhando moldes refinados, mas que no fim apresenta o mesmo argumento. Os desafios da vida adulta, no entanto, desafia a credulidade que construímos enquanto crianças, nos forçando, então, a repensar essa magia de sermos nós mesmos. No mercado de trabalho, rapidamente você percebe não ser tão especial quanto a Sininho do Peter Pan pode ter feito você pensar e começa entender o problema de enfrentar uma concorrência acirrada por cargos e salários. Descobre que conquistar qualquer coisa não é fácil e não virá para você por algum evento ou entidade mágica, mas, ao contrário, demandará tempo, energia e trabalho árduo. Também começamos a entender que amargor da derrota dura muito mais tempo e acontecerá muito mais vezes que as alegrias da vitória. Vemos romper a ideia do príncipe encantado e descobrimos sermos totalmente responsáveis por matar o dragão e sair da torre. E, uma vez lá fora, se quiser um príncipe, ainda enfrentará uma concorrência enorme contra princesas provavelmente mais jovens, mais bonitas, musculosas e dotadas que você. Ser adulto não é pagar contas ou ter permissão de dirigir, é sabermos de tudo isso e mesmo assim continuarmos firmes e fortes, caminhando e avançando na vida. Afinal, uma criança pode se trancar no quarto quando se chateia, culpar o mundo pelas suas frustrações ou pedir acalanto quando algo sai errado. De um adulto se espera o contrário, é continuar andando, com a cabeça erguida e sorrindo, mesmo sentindo dor e entender que a vida é assim mesmo e, algumas vezes, nem existe um culpado para odiarmos. É saber chorar no momento certo e segurar as emoções nos momentos necessários. É saber que não se é necessariamente a primeira opção daquele pretendente por quem você está caído e saber que sempre haverá alguém para concorrer contigo pelo que você conquistou – e você vai ter que saber lidar com isso de alguma maneira, mesmo que seja ignorando isso. É levar um monte de foras e não perder a energia de tentar encontrar alguém para ficar, transar, casar ou o que quiser naquele momento. É saber que tem pessoas com visões completamente diferentes das suas, e saber conviver com isso – e se necessário lutar para elas aprenderem a conviver com a sua visão também. É entender que as pessoas mudam de ideia, que elas podem te machucar emocionalmente e saber lidar com isso da forma mais tranquila que conseguir. É saber se defender e proteger das pessoas ruins, bobas e agressivas sem se fechar para outras pessoas, que podem oferecer uma incrível experiência de parceria (seja fraternalmente ou romanticamente). Talvez até existam aqueles que vivam um conto de fadas, mas não é a realidade de muitos. Nos meus desafios da vida adulta, por exemplo, eu mesmo já fui rejeitado diversas vezes, já puxaram meu tapete e já perdi coisas e pessoas que estimava demais por motivos bobos e por motivos sérios. Mas a dor, no entanto, é o que rasga nossa alma e pode então torná-la maior, como diria Viviane Mozé. E sem isso, seríamos eternamente do mesmo tamanho limitado. Saber que você não é especial nesse sentido idealizado visto em filmes, por exemplo, pode ter um gosto amargo de decepção, mas se libertar dessa “matrix” e lutar pelo que se quer pode ser incrivelmente poderoso e ampliar seus horizontes de uma maneira incrível. E enfrentar os desafios da vida adulta é enfrentar tudo isso de cabeça erguida, mesmo que algumas coisas doam muito e que se chore a noite no quarto, mas pela manhã já se saiba colocar o sorriso de volta e continuar a luta, e isso tudo sem precisar da magia de uma fada encantada. Referências Viviane Mosé. Sofrimento. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IwUiv40GKo4>. Acesso no dia da postagem.

Nossos desafios
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Nossos desafios só podem ser dimensionados por nós mesmos

Nossos desafios são nossos, portanto só nós podemos falar sobre eles e dar a eles seu peso condizente, afinal quem sabe quanto e como dói somo nós mesmos. Muitas vezes vemos discursos prontos dizendo que todos podem tudo o tempo todo, porém ignoram as particularidades de cada pessoa, com suas dores e lutas. Algo que para mim pode ser um desafio, não necessariamente representa um problema para outros. Assim como algo que para mim é simples pode representar um grande dilema na vida de outras pessoas. A soma das nossas vivências cria os monstros e os obstáculos que teremos que superar, então, seja qual for nossos dilemas, só nós podemos aferir a eles sua real grandeza, a grandeza da dor que sentimos para enfrentá-los. Se você não tem problemas, que bom para você. Se você tem problemas iguais ou parecidos com outras pessoas, vamos nos ajudar. Mas se você está nessa vida para julgar a dor e o sofrimento dos outros considerando as lutas deles inferiores ou menores, é melhor rever seu comportamento. Afinal, na roda da vida você pode ser a próxima pessoa a ser subjugada por suas próprias lutas. Eu aprendi a respeitar a dor e as escolhas dos outros, pois só eles podem entender como lidar com seus problemas. Assim como eu respeito minhas dores e minhas escolhas pelos mesmos motivos. Portanto, não sofra porque algumas pessoas não compreendem suas dores, a consideram pequena ou acreditam ter a fórmula para sua cura, quando na verdade é só uma crendice que parte do ponto vista limitado dela, e não do seu. Hoje acredito que devemos fazer nosso melhor e torcer para que as cosias deem certo, afinal é só isso que está no nosso controle. Se é que realmente alguma coisa pode estar no nosso controle. E sejamos felizes.

regra dos 5 segundos
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A regra dos 5 segundos para realizar as coisas

A regra dos 5 segundos foi elaborada por Mel Robbins e é uma forma para parar de nos ferrarmos e começarmos a realizar nossos sonhos. Vídeo da palestra Citações selecionadas da palestra Temos duas formas de pensamento: o Piloto Automático e o Freio de Mão. Se você tiver uma ideia ou surgir uma vontade de fazer algo que te tire do seu Piloto Automático e não fizer nada físico em 5 segundos, você mata a ideia automaticamente por causa do Freio de Mão que tenta te fazer voltar para o Piloto Automático (regra dos 5 segundos). A vontade não aprece antes da ação. É a ação que cria a vontade ao criar um novo sistema de Piloto Automático. Você deve se forçar a fazer o que quer. É doloroso quebrar nosso hábito e criar um novo, por isso temos que acionar isso por nosso esforço. Nosso corpo e mente sentem necessidade de exploração e descoberta, por isso nos sentimos entediados pela rotina. Quando você se sente preso ou insatisfeito com a vida é um sinal de que alguma necessidade básica sua não está sendo atendida e ela pode ser a de exploração. Sobre a Mel Robbins 5 anos na CNN como analista jurídico, cobrindo alguns dos maiores casos de justiça social do nosso tempo. A maioria das pessoas também não sabe que comecei sua carreira em 1994 como advogada de defesa criminal em Nova York para Assistência Jurídica. Durante 35 anos lutou com ansiedade, ataques de pânico e o impacto de traumas de infância não tratados. Hoje diz que não passa mais por irsso, graças às ferramentas descrita em seus livros The 5 Second Rule, The High 5 Habit e EMDR. Se vê hoje como um ser humano mudado, e é por isso que sua missão na vida é compartilhar ferramentas simples e comprovadas que qualquer pessoa, em qualquer idade , pode usar para mudar os padrões de pensamento e comportamento.

Workshop Reescrevendo Relacionamentos Românticos 3
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Workshop Reescrevendo Relacionamentos Românticos 3

O workshop Reescrevendo Relacionamentos Românticos 3 é a 3º edição reunindo em um evento temas importantes para construirmos relacionamentos e afetos. WORKSHOP REESCREVENDO RELACIONAMENTOS ROMÂNTICOS 3 Quando12 de dezembro de 2015 OndeCentro de Eventos do Massis Five Stars Hotel em São PauloRua Luís Coelho, nº 80, Consolação – São Paulo / SPA uma quadra da Av. Paulista e da Estação Consolação ValoresR$ 400,00 – até o dia 30/11/15R$ 450,00 – a partir de 30/11/15R$ 500,00 – no dia 12/12/2015R$ 750,00 – para casais, até dia 30/11/2015 Informações e inscriçõesOnline: contato@andrekummer.com.br ou pelo site www.andrekummer.com.brTelefones: (11) 94603 3792 ou (54) 9615 8721 No Brasil, nunca antes tantos gays saíram do armário. Embalados pelos beijos gays no horário nobre da televisão em 2014, a onda ganhou velocidade em 2015 com a legalização do casamento homoafetivo nos EUA, o que inclusive levou muitos a colorirem suas fotos no Facebook. “Independente da maneira como a pessoa saiu do armário, de uma forma mais ostensiva ou discreta, é importante perceber que esse é um grande passo, mas é apenas o primeiro” , afirma André Kummer do Gay Life Coach Brasil. Com a missão de tornar a vida de homens gays mais tranquila, rica e cheia de recursos pessoais, o Gay Life Coach nasceu no Brasil no ano de 2014. A empresa logo foi selecionada pela NESsT Brasil e Arcus Foundation, fazendo parte do seu portfólio de planejamento. Desde então tem atendido centenas de pessoas em sessões de coaching e eventos presenciais. Um desses eventos, atualmente na terceira edição, é o workshop de relacionamento entre homens chamado Reescrevendo Relacionamentos, que acontece no dia 12 de dezembro de 2015 no Massis Five Stars Hotel em São Paulo. Este é o único workshop de relacionamentos no Brasil voltado especificamente para homens gays. “A expectativa é que esse ano teremos um grande número pessoas de diferentes partes do Brasil que já fizeram coach comigo ou com a equipe do Gay Life Coach, ou mesmo que pertencem a algum grupo virtual do Gay Life”, diz André. “Também lançaremos novas ferramentas online e estamos muito animados”. A ideia do Gay Life Coach Brasil surgiu pelo contato de alguns desses profissionais nos EUA e Europa, e pela inexistência desse tipo de serviço no Brasil. “A nossa proposta é ser uma plataforma de desenvolvimento pessoal para homens que amam homens”, diz André Kummer, diretor executivo e fundador do Gay Life. “Estamos trazendo diversos cursos nas áreas de desenvolvimento pessoal, profissional, social e de negócios. Um lugar para estar com amigos e trocar ideias sobre esses assuntos”. Para André, que vive tranquilamente sua homossexualidade, o homem gay é muito criativo, audacioso e resiliente: “Neste momento de crise isso é fundamental. Precisamos potencializar essas qualidades”. Kummer diz que a maior dificuldade dos homens gays atualmente não é sair do armário, mas sim viver um relacionamento, ter uma vida mais satisfatória e tranquila a nível profissional e social, sem a preocupação de estar sempre tomando cuidado com o que diz, transparece ou como se comporta: “Há uma grande parte de homens que vive dentro do armário em uma falsa vida heterossexual. Eles se sentem cada vez mais angustiados e curiosos com a vida do outro lado, e é preciso um clima e um ambiente de confiança para que eles possam fazer essa transição de forma tranquila. Esse é um dos trabalhos que faço e cuido pessoalmente. Outra grande parte já se assumiu, mas está sozinha e tem vergonha de admitir que não é capaz de se organizar internamente para viver uma relação. Sufocam a solidão com sexo fácil, drogas, trabalho excessivo e consumismo. Na juventude, envolvem-se com diversos relacionamentos sem a capacidade de criar intimidade, e, na meia idade, estão cansados, desiludidos e irritadiços. A verdade é tão inconveniente que ninguém quer falar disso. E como o assunto não vem à tona, nunca é trabalhado. Nós não somos dicotomizados, cortados, somos um todo. Nossa sexualidade influencia em todas as escolhas de vida, e não poderia ser diferente”, observa o coach. “Talvez, com o passar do tempo, a ideia de um coach gay seja redundante, mas nesse momento histórico identificar-se como tal auxilia muito a pessoa durante o coaching, pois ela tem um ganho acelerado ao falar tranquilamente sobre suas questões pessoais durante as sessões”, completa. Longe de baladas, drogas, bebidas e estereótipos, o Workshop Reescrevendo Relacionamentos se propõem a ser um dia intenso, cheio de atividades que se iniciam já na sexta feira, dia 10 de dezembro de 2015. André Kummer diz que o essencial para o trabalho do Coaching, em um mercado de aproximadamente 20 milhões de pessoas e que movimenta milhares de dólares, é a discrição: “Eu me exponho pelos meus clientes, porque amo o que faço”. O trabalho do Gay Life é incentivar a amizade, o companheirismo e a camaradagem entre homens gays em um espaço de intimidade onde existam respeito e carinho. Onde nos tornamos responsáveis por nós mesmos, pelo outro e pelo mundo em que vivemos e também um lugar onde estamos empenhados para nosso desenvolvimento pessoal, nos tornando a melhor versão de nós mesmos. Se você estiver aberto a isso, esse workshop de relacionamento entre homens com certeza será uma grande oportunidade. WORKSHOP REESCREVENDO RELACIONAMENTOS ROMÂNTICOS 3 Quando12 de dezembro de 2015 OndeCentro de Eventos do Massis Five Stars Hotel em São PauloRua Luís Coelho, nº 80, Consolação – São Paulo / SPA uma quadra da Av. Paulista e da Estação Consolação ValoresR$ 400,00 – até o dia 30/11/15R$ 450,00 – a partir de 30/11/15R$ 500,00 – no dia 12/12/2015R$ 750,00 – para casais, até dia 30/11/2015 Informações e inscriçõesOnline: contato@andrekummer.com.br ou pelo site www.andrekummer.com.brTelefones: (11) 94603 3792 ou (54) 9615 8721 Referências Workshop Reescrevendo Relacionamentos Românticos. Disponível em: <https://faberhausplay.com.br/reescrevendo-relacionamentos/>. Acesso no dia da postagem.

Steve Jobs em Stanford
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Steve Jobs em Stanford apresenta um emocionante discurso

Steve Jobs em Stanford realiza um dos seus discursos mais emocionantes, admirado até hoje, para os graduandos do ano de 2005. Antes da dar o play, vale relembrar duas outras citações de um dos criadores da Apple: Seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa. Não deixe que a opinião dos outros cale a sua voz interior. A seguir, o texto e vídeo na íntegra com o discurso realizado por Steve: Discurso transcrito de Steve Jobs em Stanford Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias:   A primeira história é sobre ligar os pontos: Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.” Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a freqüentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada pôster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava freqüentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante. Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E, considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria freqüentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois. De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim. Minha segunda história é sobre amor e perda. Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação – o Macintosh – e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso

Fazer 29 anos
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Fazer 29 anos: Aprendizados e sentimentos perto dos 30

Fazer 29 anos me fez parar e pensar sobre meus aprendizados e sentimentos ao chegar perto da virada de mais uma década. Quando criança eu costumava ter uma visão gigante do futuro, como se o amanhã fosse tão incrível que seria como um show da Broadway. Foram dias difíceis aqueles, faltava espaço, faltava autonomia e faltava reconhecimento. Minha voz era baixa, eu era gordo e o mundo era severo. Tenho recordações claras de momentos-chave em idades muito específicas. Aos quatro, aos sete e aos oito anos vivi acontecimentos que marcariam e mudariam minha perspectiva de vida para sempre. Sou hoje, claramente, um resultado das experiências pelas quais passei e muitas delas foram mais desafiadoras do que acalentadoras. Almejei ver o mundo aos vinte, casar aos vinte e cinco e ver meu primeiro rebento aos trinta. Pela ironia da vida entro nos vinte e nove longe de todos esses objetivos. Percebo agora algo que esquecemos enquanto na infância, o fato da vida ser apenas uma soma sucessiva de tempo e daquilo que fazemos com ele. Muito provavelmente nos meus sonhos as coisas aconteciam mais por mágica do que por ação minha e com isso certas coisas, claro, não aconteceram. E não estou me culpando, apenas observando (uma das coisas que aprendi antes mesmo de fazer 29 anos). Fiz coisas interessantes, não tão luxuosas quanto imaginei, mas na simplicidade do fazer consigo olhar para o passado e ver realizações relevantes. Não realizei o maior dos meus sonhos, mas o bom disso é ele ainda ser um combustível para minhas ações e dedicação. Vejo também que tenho menos sonhos para o futuro, pois a esperança na minha idade é algo usado com parcimônia. O romantismo da juventude já não tem mais o mesmo brilho e depois de tantas despedidas eternas, as coisas ficam mais realistas. Aprendi a lutar muito pelo que quero, seguir em frente mesmo machucado e a sorrir diante das coisas simples. Aprendi a valorizar meus gostos, respeitar meus limites e bancar meus desejos. Ser autêntico não é fácil, porém para mim nem foi uma escolha pessoal, mas provavelmente um fator genético. Já sei que amigos vem e vão – e tudo bem –, que felicidade precisa da dor para existir e que vida é fugaz e rápida demais. Conheço bem as mentiras que me conto, as artimanhas que uso contra mim e os mesmos erros que cometo há anos. Nem por isso sou mais inteligente ou imune, continuo errando e aprendendo. Sei que tenho um ano para os trinta, mas já sinto o peso desse tempo com a cobrança daquele pequeno gordinho que sonhava com dias melhores. É quase como se ele pudesse me encarar de sua infinita inocência, crente no amor, na felicidade e na plenitude e me perguntar “e aí?”. Espero que até esses 30 eu possa responder muito mais do que “e aí nada”. Enquanto isso, ao fazer 29 anos só desejo que seja bem-vindo mais este ano e que eu sorria, celebre e viva ainda mais intensamente, sem esquecer que… Eu devia sorrir maisabraçar meus paisviajar o mundo e socializarsó agradecertudo o que vier eu fiz por merecer

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Workshop Reescrevendo Relacionamentos Românticos

Reescrevendo relacionamentos românticos entre homens é um workshop que traz diversos exercícios e reflexões para ressignificarmos nossas interações e trocas. Às vezes parece ser quase impossível conseguirmos aquela pessoa especial e, por mais que tentemos, nunca encontramos alguém com quem possamos realmente nos relacionar. O que talvez não fique muito claro é que o motivo desses desencontros pode estar em nós mesmos, em nossas atitudes ou crenças internas. Desde crianças ouvimos que ser gay é errado, que homossexuais vão para o inferno e que não tem o direito a felicidade e, por mais que quando adultos a gente saiba que isso não é verdade, esses pensamentos internos podem nos afetar de forma profunda e fazer com que sejamos nossos piores inimigos na hora de amar e ser amado. Pensando nessas dificuldades o coach André Kummer e o psicólogo Marcos Lacerda se uniram em uma parceria com intuito de ajudar a superarmos esses pensamentos silenciosos que minam nossa felicidade. A primeira edição de Reescrevendo Relacionamentos entre homens já tem data marcada, conforme detalhes a seguir. Workshop Reescrevendo Relacionamentos: Uma tomada de consciência dos limites pessoais nas relações amorosas. Data: 06 de dezembro de 2014 (sábado)Horário: Das 09:00 as 18:30Local: Hotel Massis Five StarsEndereço: Rua Luís Coelho, nº 80 – São Paulo/SPInscrições: https://andrekummer.com.br E lembre-se de nunca desistir da sua felicidade, pois este é um objetivo que sempre vale a luta. No mais continuemos firmes e fortes.

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Escrita gourmet: Um jantar às cegas para acender os sentidos

Escrita Gourmet é um jantar às cegas que provoca os convidados a experimentar uma refeição usando mais sentidos que a visão e escrever sobre isso depois. Escrita Gourmet: Minha experiência Me lembro do convite que recebi para o Escrita Gourmet, um jantar que exploraria mais aguçadamente todos os sentidos. No dia, eu cheguei atrasado e vi algumas velas sobre os degraus que levavam até a porta da casa, que estava fechada. Em dúvida de como continuar procurei pela fachada até perceber no lado esquerdo um pequeno portão social que dava para uma escadaria. Sem pestanejar, desci por ela e encontrei uma cozinha iluminada. Sorri ao ver que o amigo que me convidara para aquele evento estava por ali, porém rapidamente, após um abraço afetuoso de cumprimento, ele me levou novamente para frente da porta vigiada pelas velinhas silenciosas. Agitado, o segui para dentro da casa esperando um salão de festa, mas me deparei com o que pareceu ser uma antessala. Esperando ansiosamente encontrar os vários desconhecidos que deveriam estar reunidos para aquele jantar, tentei imaginar o porquê do silêncio e da pouca iluminação ali. Para minha surpresa, meu amigo vendou meus olhos e eu comecei a suspeitar de que aquele não seria um encontro comum. Decidido a experimentar todas as sensações que poderiam surgir, confie meus passos cegos aos cuidados do seu toque cuidadoso e, posteriormente, fui guiado pelas mãos de um total desconhecido. Foi então que, pela primeira vez, imaginei como seria o mundo para alguém que não enxerga, que constrói tudo a partir de outras percepções. Guiaram-me até eu sentar sobre uma almofada e, ainda vendado, ouvi a trilha sonora suave que preenchia o espaço, compartilhando sua presença com o aroma de incenso e de dois narradores que guiavam meus pensamentos sugerindo a total desconexão com o mundo exterior. Sabia que tinham pessoas ao meu redor, mas não os enxergava nem podia dizer quem eram, apenas sabia que também tinham seus olhos vendados e experimentavam um jantar cego. O primeiro alimento que foi me entregue me causou estranheza, eu não sabia o que fazer a seguir. Instintivamente levei aquele alimento até o nariz e tentei descobrir o que era aquilo. Minhas mãos brincavam com a textura descobrindo um novo meio de “enxergar” as coisas. Mordi aquele alimento e mastiguei cuidadosamente, permitindo meus sentidos perceberem o gosto, o aroma, a textura, o peso e o que mais eu conseguisse identificar com os meus destreinados sentidos, sempre tão dependentes da visão. Caridosamente, eu era auxiliado por estranhos que me traziam a comida, retiravam os utensílios das minhas mãos e me orientavam sobre o que acontecia ou tinha acontecido por todo aquele jantar. Entregue, tentei não me sentir frágil, e pensei em quantas pessoas passam por aquilo diariamente, e não apenas em um jantar. Como se em uma meditação, aceitei os convites daqueles narradores para explorar o toque, os aromas e o todo o envolvimento que acontecia ali. Em certo momento me senti angustiado, queria arrancar a venda que me cegava, me senti desesperado em não poder ver e controlar o que acontecia ao meu redor. Então, respirei fundo e, ignorando meus apelos controladores, apertei minhas mãos em um ato de confiança e novamente entrei no clima do ambiente. Assumo que meu sabor favorito foi o do café, principalmente apresentado em uma nova textura, como foi. Após “experenciarmos” ele, fomos convidados a retirar nossas vendas e, quase saindo de um transe, descobri que nada ali era como eu havia criado em minha mente. Desde os condutores daquele evento, até a estrutura física, tudo destoou da minha fértil imaginação. Foi engraçado perceber isso, mas foi mais interessante perceber como a falta de visão tinha também me despido de certas apreensões e me feito livre. Meu querido amigo nos convidou a escrever livremente sobre essa experiência, e, sem pensar muito, peguei um papel e deixei os pensamentos fluírem livres. Isso foi o que saiu naquele momento: Ser livre é se propor uma disrupção que te liberte das amarras sociais, permitindo ao ser encontrar sua liberdade, sendo este o maior desafio a ser superado quando se aprende que errar é feio e que não podemos jamais nos permitir ao erro ou ao fracasso que dele é fruto e talvez único filho reconhecido. Mesmo assim, em uma noite de segunda-feira, eu mesmo me proponho e permito vendar meus olhos para o que me cerca e ali, cego, experimento o que me dão, faço o que me propõe. No começo há medo, claro, pois é o desconhecido, mas aos poucos a escuridão me faz perceber tudo aquilo para o qual eu era cego e só agora começo a ver, não no sentido da visão, esta obstruída, mas no sentido da percepção que vai além do que a retina pode capt00ar e toca no sentimento humano. Lembro que em certo momento alguém me deu um hidratante para passar nas mãos, acho que o cheiro do ambiente ficou doce, gentil eu diria, e preencheu tudo, se espalhando por todos os cantos, nos deliciando com um agradável aroma de aveia. Em minha mão, a textura se fez macia e delicada, o que acentuou ainda mais uma sensação de conforto que pairava em cada um de nós. E assim, terminamos a noite cantando um mantra e eu saí dali calmo e em paz, esperando por mais jantares cegos, onde dançar e sorrir seja fácil e simples. Vende seus olhos também e permita-se enxergar. Sobre o evento Aconteceu dia 13/10/2014 às 19h30 na Rua Laboriosa, 89 Organizado por Tales Gubes (http://talesgubes.com/) & Ninho de Escritores (http://www.ninhodeescritores.com/).

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Ninho de escritores: Oficina literária abre inscrições

Oficina literária do Ninho de Escritores abre inscrições para o segundo semestre de 2014 para quem quer praticar e evoluir na escrita.  E para quem sabe que escrever é o resultado de um inquietante desejo, por vezes até dolorido, que só se aquieta quando finalmente expressamos ele em algum forma literária, o projeto Ninho de Escritores fará todo sentido. Criado e administrado pelo escritor Tales Gubes, o projeto se destina para aqueles que querem compartilhar experiências, se aperfeiçoar na atividade de escrever e ainda criar uma útil rede de relacionamentos. O conceito é reunir um grupo de apaixonados pela arte de escrever para atividades literárias, bate-papo, estudo de teorias e até análises de textos. Dentro desse objetivo o site do projeto apresenta as seguintes bases para o desenvolvimento dos encontros: Ambiente acolhedor para experimentação literária Escrever é colocar uma parte de nós no mundo para ser olhada e, muitas vezes, criticada pelos outros. O Ninho de Escritores cria um ambiente seguro para que as pessoas possam se conhecer enquanto escritoras e experimentar poeticamente sem medo do resultado. Exercícios semanais com críticas individuais e coletivas Serão propostos exercícios individuais, que serão lidos, revisados e comentados no encontro seguinte, pautando as discussões coletivas sobre os temas que estiverem mais latentes na escrita do grupo. Acompanhamento individual de processo literário Como meta sugerida (mas não obrigatória), cada participante do Ninho de Escritores poderá ser acompanhado no processo de escrita de um conto, vivenciando todas as etapas do processo criativo, da concepção da ideia até a edição pós-escrita. Leituras críticas e debates em grupo Escritores aprendem sobre seu ofício não somente por meio da prática, mas também da leitura e análise de obras literárias. Dentro do Ninho de Escritores, trabalharemos com técnicas para aproveitar melhor nossos momentos dedicados à leitura. Estudos de técnicas de escrita criativa Escrever envolve diferentes técnicas, que serão analisadas, discutidas e compartilhadas dentro do Ninho de Escritores, de modo a ampliar as habilidades literárias de cada um dos participantes. Segundo o administrador do projeto, o Ninho de Escritores é norteado por três grande pilares: 1. Quem conta A pessoa por trás das letras é fundamental para compreender o que será escrito. Quais são os hábitos e as práticas que podem ajudar uma pessoa a se assumir escritora? Que tipo de experiências, memórias e percepções podem ser transformadas em criação literária? 2. O que conta Quando escrevemos, o mosquito da dúvida geralmente ataca. “Será que isso dará uma boa história?”. Entender o que diferencia uma boa história de um acontecimento qualquer é parte do trabalho de escrever. 3. Como conta Não basta ter uma boa história nas mãos. Uma mesma história pode ser contada de infinitas formas e cada uma delas afetará de forma diferente os leitores (cada um com sua bagagem particular). Ao todo serão 8 encontros, toda quinta feira, entre os meses de agosto e setembro de 2014 realizados na Laboriosa 89. Confira, a seguir as datas e os valores: Quando Sempre às quinta, do dia 07/08 a 25/09 de 2014, das 19h às 22h. Onde Rua Laboriosa, 89 – Vila Madalena / São Paulo Quanto R$ 300,00 por mês, à vista ou parcelado. Se você se interessou, não perca tempo e inscreva-se agora no projeto por meio do link: http://talesgubes.com/ninho-de-escritores-2/ E no mais continuemos firmes e fortes.

Frozen Disney
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Frozen Disney: Uma leitura pelo universo LGBT+

Frozen Disney é um filme de animação que explora a história de duas irmãs princesas e órfãs em sua trajetória de descoberta e autoaceitação que se aproxima do mundo LGBT. A jornada da personagem Elsa me fez pensar muito sobre os próprios desafios que pessoas LGBT+ muitas vezes passam em suas vidas. Vamos refletir um pouco sobre isso a seguir, porém, cuidado, contém spoilers do filme. Frozen Disney e histórias que precisam ser recontadas: O óbvio nem sempre é visível aos olhos Muitas vezes tendemos a criticar coisas que consideramos clichês. Talvez pelo seu uso excessivo, costumamos não creditar valor a certas obras que falam daquilo que estamos “cansados de ouvir”, porém nem sempre o óbvio é o mais visível aos nossos olhos. Eu me lembro que ouvi de um amigo uma crítica bem severa em relação ao filme Frozen Disney. Algo que ia justamente no sentido do clichê, mas ao assisti-lo a mensagem que eu tirei foi tão bacana que resolvi escrever sobre isso, não por seu ineditismo, mas por ser algo que me tocou muito. A história apresenta a trajetória de Elsa e sua irmã Anna, ambas princesas de um reino distante. Juntas elas enfrentam uma série de problemas porque a mais velha, Elsa, nasceu com o poder de congelar as coisas ao seu redor. Temendo o pior e para protegê-la, seus pais a aprisionam no castelo e impedem que ela tenha contato com outras pessoas, inclusive com sua irmã mais nova, Anna. Ao se tornarem órfãs, Elsa tem que assumir a coroa do reino, e é na cerimônia de coração que seu segredo é revelado para a multidão, que imediatamente a consideram como um monstro. Elsa então foge para a floresta onde constrói um castelo de gelo para si, enquanto a destemida Anna decidi ir ao seu encontro para resolver as coisas. O interessante para mim nesse contexto, foi ver Elsa tornando-se mais livre no seu castelo de gelo do era no antigo. Estando no seu próprio espaço, ela se sentiu confortável pela primeira vez para ser quem era, é quando inclusive ela canta a música que poderia ser um verdadeiro hino de saída do armário: Livre estou. Frozen Disney e a homofobia: Um paralelo entre o mundo LGBT+ e os personagens Ao ver Elsa cantando a música tema, Livre estou, eu pensei em quantos de nós ainda vivem em seus próprios castelos de gelo, um único e protegido lugar onde se sente a segurança para ser verdadeiro consigo mesmo. Elsa tinha tanto medo de machucar os outros que para ela um reino de solidão e frieza parecia ser mais acolhedor do que sua cidade natal em meio aos seus familiares e cidadãos. Bom, eu mesmo já passei por isso devido ao meu “segredo”. Passei uma boa época da minha vida acreditando que viver isolado em meu próprio castelo era a melhor escolha para não machucar aqueles a quem amava ou a todos no mundo. Eu me considerava um monstro. Porém, assim como mostra o filme, hoje sei que isso não é verdade. Os poderes de Elsa não a tornavam um monstro, o que a fez perder o controle de seus poderes e congelar tudo no reino, foram as atitudes das pessoas, que, por ignorância ou puro interesse, agiram no sentido de aprisioná-la ou mesmo acabar com sua existência (e será que isso se relaciona com alguma coisa do nosso próprio mundo LGBT+?). O desfecho do filme pode parecer clichê num primeiro olhar, mas ele faz muito sentido para quem já viveu com o coração congelado em meio a um rigoroso inverno emocional. O amor é sim a única coisa que pode aquecer o inverno de nossas almas, é ele que nos completa e amorna a vida. Eu fiquei muito satisfeito com o filme e minha empatia com Elsa não poderia ser maior. Também fiquei muito feliz ao ver que a mocinha do filme, Anna, não precisou do príncipe encantado para acabar com o vilão e, principalmente, que não foi um beijo entre o casal romântico que mudou a história. O amor que aqueceu tudo foi o fraterno da mocinha salvando sua irmã ao protegê-la de um ataque de ódio (facilmente comparado à homofobia). Terminei o filme torcendo para que o mundo aprenda a ser mais Anna, que tenham menos pais pedindo para seus filhos esconderem quem são e que, principalmente, as “Elsa” do nosso mundo consigam sair de seus castelos de gelo e se reunir conosco para celebrarmos a beleza de ser quem somos. Então, fica o convite para quem se interessar a assistir ao filme Frozen – Uma aventura congelante. E que sejamos felizes como pudermos.

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